Math aponta principais tendências de marketing

Especialistas da holding, que conecta marcas com pessoas e melhora as relações através de DataScience, contam quais serão os destaques do setor para este ano

A presença no meio digital é um marco obrigatório para as empresas que desejam impulsionar suas vendas e reter clientes. Logo, o setor de marketing está cada vez mais aquecido e o investimento em novas ferramentas e estratégias são o foco das empresas. Nesse contexto, especialistas da MATH, holding de empresas que melhoram as relações entre marcas e pessoas, listaram algumas tendências relevantes focadas em estratégias de comunicação.

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Gabriel Nunes é Consulting Executive Director da Math Ads / Divulgação
Gabriel Nunes é Consulting Executive Director da Math Ads / Divulgação

Um dos pontos fundamentais é atentar-se para a otimização da taxa de conversão que pode diferenciar o negócio, através de insights, ideias de testes A/B, e grandes outputs. “Empresas que deixam isso de lado, tendem a ter as taxas mais estagnadas, perdendo a oportunidade de redesenhar ou melhorar a experiência do cliente”, Fabiana Amaral, Growth Executive Director da MATH MKT.

O metaverso, um dos assuntos mais falados nos últimos tempos, tem uma alta taxa de engajamento em multi-dispositivos, onde se estende dos jogos para reuniões, encontros e festas virtuais. “As marcas podem e devem interagir com seus clientes, através de conteúdo, storytelling, eventos e produtos virtuais e não apenas por meio de anúncios e patrocínios”, explica Gabriel Nunes, Consulting Executive Director da MATH ADS.

Outra questão importante a ser observada é a mensuração das ações e análise dos dados. De acordo com um relatório da Socialbakers, no primeiro trimestre de 2021, o investimento em mídias pagas, como no Facebook e Instagram, cresceram 60%. “O investimento para analisar os dados deve ser o mesmo que o usado para adquirir as informações. Caso o estudo não seja feito de forma correta, você abre uma brecha para que todo o investimento seja em vão”, comenta Fabiana.

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O first-party data é a alternativa para um mundo sem cookies. Por meio dessa estratégia, a marca é conectada com o público através de sites ou plataformas, com o consentimento dos usuários. O famoso case do portal makeup.com, que é mantido pela L’Oreal, é um exemplo da estratégia, pois toda a audiência se conecta com produtos e serviços da marca, que é anunciante e o publisher ao mesmo tempo.

Existem diversos exemplos dentro deste movimento. O investimento em aquisições de portais como Canaltech, Jovem Nerd e Steal the Look adquiridos pela Magazine Luiza, e das empresas de investimento como a XP com a InfoMoney e BTG a revista Exame, é utilizado com estratégias focadas em utilizar o público dos canais á favor do seu produto. “O OOH, out-of-home, até 2020 era a terceira mídia no share publicitário brasileiro, ficando atrás apenas da TV e internet, segundo pesquisa do Cenp-Meios. Outro dado é que 87% da população é atingida por out of home, ambos os dados evidenciam que o potencial da mídia está em ascensão”, conta Amaral.

A compra de mídia em espaços físicos com tecnologia programática, tanto em espaços públicos ou privados, já é uma realidade, e se torna mais acessível para marcas de médio porte, que possuem um nicho específico.

Outra tendência muito importante é a elaboração de uma estratégia de comunicação. É preciso estar claro do objetivo, dos indicadores, das perguntas chaves e de que forma chegará na resposta, durante todo o momento desde a criação até depois da consumação da estratégia. “É necessário saber analisar os dados, caso contrário, as ações podem ter um efeito reverso e as métricas não ajudarão na tomada de decisão, desperdiçando energia e dedicação do time”, finaliza Fabiana Amaral.

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