Mobilidade internacional e o papel do RH

Confira o artigo de Luciana Montuanelli, diretora de Recursos Humanos da Allianz Partners

Luciana Montuanelli é diretora de Recursos Humanos da Allianz Partners
Luciana Montuanelli é diretora de Recursos Humanos da Allianz Partners

O plano de morar em um país estrangeiro é bastante comum entre os brasileiros. Diante da crise econômica dos últimos anos, o número de profissionais que realizam mudança internacional cresceu. E, para quem almeja uma carreira internacional, apostar nos programas que as multinacionais oferecem pode ser uma ótima porta de entrada.

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Para os profissionais, essa oportunidade é excelente para alavancar a carreira e viver outra cultura, diferencial importante nos processos de seleção, possibilitando uma aceleração no desenvolvimento do colaborador dentro da instituição, trazendo benefícios para ambos os lados.

Para realizar a mobilidade internacional, o ideal é que o profissional estude muito bem o novo cargo, o destino e a empresa. Lembre-se: além do idioma, atitudes comportamentais podem ser extremamente diferentes de um país para outro, então é preciso entender que existem outros hábitos. Para amenizar os impactos que a mudança pode causar, ter uma vivência com o novo ambiente de trabalho seja por meio de um intercâmbio ou trabalho temporário no novo local, pode ser uma ótima oportunidade de adaptação.

Por outro lado, a motivação da área de recursos humanos para propor um processo de mudança internacional de funcionários pode se dar por diversos fatores: necessidade de funcionário para um cargo ou liderança de projeto; busca de novos conhecimentos e ideias para a empresa localizada no país de origem ou a evolução de um funcionário para assumir, futuramente, um cargo maior. Além da responsabilidade da parte burocrática, em alguns casos, as empresas garantem o suporte técnico, como benefícios de aluguel da moradia e carro, e profissional, que no caso de insucesso, auxiliará com os custos da repatriação.

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Isto é, mesmo com todas as garantias empresariais e judiciais, o funcionário, antes de tomar a decisão final de sair da sua terra natal, deve considerar alguns pontos, como por exemplo, o planejamento financeiro. Assim como toda grande mudança, a internacional pode acarretar riscos financeiros (gastos com novas contas e, até mesmo, despesas hospitalares). O funcionário que deseja assumir uma posição no exterior deve avaliar a situação econômica atual do local de destino até atentar-se a possíveis variações da moeda local.

A partir desses cuidados, a experiência no exterior poderá ser muito melhor aproveitada pelo colaborador. Imprevistos poderão acontecer mas, com todos os pequenos e grandes detalhes acertados, o processo de adaptação será muito mais fácil e proveitoso para todos os lados.

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