“Nada muda”, garante presidente da Allianz sobre compra da SulAmérica Auto e RE
Parceiros continuarão a ser atendidos pelos mesmos canais e profissionais
A Allianz concluiu a aquisição das operações de Automóvel e Ramos Elementares da SulAmérica nos últimos dias. Este é um modelo de aquisição diferente do que o mercado tem visto nas últimas décadas, pois a companhia não adquiriu apenas a carteira, mas, sim, toda a operação. “Trata-se da aquisição da companhia toda, para termos ainda mais propriedade intelectual e tecnologia própria desenvolvida”, destacou o presidente da Allianz no Brasil, Eduard Folch, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira.
Na nova Allianz nada mudará para os corretores e segurados, que podem seguir emitindo apólices e gerir sinistros pelos mesmos canais e sendo atendidos pelos mesmos profissionais de uma equipe comercial que conta com 600 pessoas. “Aos poucos vamos entender bem como é o relacionamento, aprender as melhores práticas e trazer o melhor dos dois mundo para o processo de integração”, argumentou.
Além dos 27 mil corretores de seguros parceiros, um dos motivos que levou a Allianz a adquirir a operação de automóvel e Ramos Elementares da SulAmérica são as 62 assessorias que vem no pacote, um canal que a companhia não trabalhava até então. “Queremos seguir trabalhando com os corretores, nosso principal canal de distribuição, de forma colaborativa, as duas seguradoras tem muitas coisas em comum, somos centenárias e estamos prontas sempre para inovar, sempre respeitando as culturas e conhecimentos de ambas”, comentou.
Com a operação, a nova Allianz se torna a segunda no ranking de seguro de automóveis, com 14,5% de market share e 2,6 milhões de veículos segurados e a terceira em ramos elementares. “Mesmo com a pandemia, o grupo Allianz cresceu durante os últimos meses e a razão disso é porque fizemos adaptações dos nossos produtos e encontramos aqueles que o consumidor estava querendo, no nosso sistema, por exemplo, você demora 17 segundos para saber o preço do seu automóvel”, explicou.
Esse aumento das cotações de veículos novos, que se traduz em otimismo no segmento, é a resposta para a conclusão da aquisição. “Temos confiança de que, com a recuperação econômica, logo novos carros serão adquiridos, até por pessoas que não utilizavam carros próprios, que vão começar a pensar nesse meio para não se contaminar”, disse.