Noite de gala no jantar de março do Clube da Bolinha (RJ)
Agremiação existe há mais de seis décadas
Muitas novidades enriqueceram a noite dos membros da confraria: posse de Márcio Coriolano, presidente CNseg, eleito por unanimidade; entrega do título de sócio remido a José Américo Peón de Sá, presidente do Conselho Consultivo da Delphos; palestra do advogado Henrique Motta, vice-presidente do GNT da AIDA-BR; sorteio do aniversariante do mês, que contemplou Eduardo Menezes, presidente da Delphos; boas vindas ao retorno de Evaldo Freitas, um dos patronos do Clube.
Márcio Coriolano agradeceu aos Bolinhas pela aceitação de seu nome e lembrou que o Bolinha é um Clube que une os profissionais de seguros, muitas vezes sem tempo para uma confraternização, por causa dos afazeres do trabalho. O padrinho de Coriolano, Neival Freitas, “espetou” com o distintivo da confraria o novo confrade e relatou as sua trajetória profissional desde o BNH, passando pela Susep e Fenseg, com o seu “apadrinhado”.
O secretário Jorge Carvalho fez um breve histórico da fundação do Clube há 65 anos e conferiu o título de “sócio remido” ao Bolinha José Américo Péon de Sá, um dos fundadores e presidente do Conselho Consultivo da Delphos. “Foi a forma que encontramos para registrar o nosso reconhecimento pela sua importante participação na nossa agremiação. O seu nome, sempre foi uma referência no mercado segurador e dignifica e abrilhanta o nosso Clube”, destacou.
O reitor Anselmo Abrantes, fez o sorteio do aniversariante do mês, que contemplou Eduardo Menezes, presidente da Delphos, pediu uma salva de palmas pelo retorno ao Clube de Evaldo Freitas, “um dos colaboradores de longa data”; Solange Beatriz Palheiro Mendes e Mario Elias da Rocha.
Na sequência, o reitor chamou o advogado Henrique Motta, vice-presidente do GNT AIDA-BR para falar sobre “Internet das Coisas – IoT – e seus impactos no mercado de seguros”.
A exposição do especialista mostrou dados impactantes, conforme os que foram revelados pela pesquisa da Consultoria Gartner: Até 2020, 250 milhões de automóveis estarão conectados à chamada IoT, fornecendo às seguradoras um rico universo de dados para analisar riscos, precificar melhor e oferecer coberturas altamente personalizadas. “A tecnologia deverá provocar uma revolução na subscrição de riscos dos veículos, que hoje consideram idade, sexo, tempo de habilitação, infrações de trânsito e histórico de acidentes do motorista”, informou Motta.
Por último, o reitor Anselmo Abrantes enfatizou que “a reitoria tem trabalhado firme e contado com o apoio dos Bolinhas na organização de jantares diferenciados para que os confrades saiam mais felizes e enriquecidos de conhecimento e experiências dos encontros mensais”.
Tradição
Uma das mais longevas agremiações profissionais de que se tem notícia, o Clube da Bolinha irá completar 65 anos em agosto.
Em 24 de agosto de 1953, um grupo de proeminentes seguradores se reuniu para fundar a associação denominada Clube da Bolinha dos Seguradores do Rio de Janeiro.
Os profissionais, que segundo o secretário Jorge Carvalho “tiveram esta feliz iniciativa” foram: Walter Niemeyer, Franco de Sá, Walter Grimmer, Luiz Jorge, Paulo Jacques, Baltazar Caldo, Flávio Sá, Ângelo Mario Cerne, Célio nascentes, Ilídio Silva, João Damasceno, Leocádio Vieira Neto, Otávio Noval Filho e Raul Telles Rudge.
A reunião dessas ilustres personalidades era importante para trocar informações sobre o setor e para apresentar sugestões para que o mercado nacional pudesse concorrer com as seguradoras estrangeiras.
Assim nasceu o Clube da Bolinha. Outros foram criados pelo Brasil afora e reservam aos participantes um momento de confraternização entre os profissionais de seguros, tornando-se um exemplo da convivência fraterna, harmoniosa, solidária e inteiramente livre da concorrência profissional das corporações. Este é o segredo da permanência do Clube por mais de seis décadas em atividade.