O que é Open Insurance e como irá melhorar o segmento de seguros

Grupo FCamara oferece consultoria estratégica para o compartilhamento de informações e ajuda seguradoras no preparo para a Inovação Aberta

A tecnologia e a transformação digital vem se tornado cada vez mais presente no mercado, e aos poucos trazendo mais novidades, vantagens e soluções que beneficiam os consumidores. Como foi o caso do Open Banking, que dará mais autonomia ao consumidor para o uso de dados financeiros, possibilitando que ele possa migrar de bancos e ter acesso a ofertas e produtos bancários de diferentes instituições financeiras. Implementando a tecnologia para melhorar seu desempenho e levar inovação para os clientes, o mercado de seguros está exercendo um novo método de performance: o Open Insurance.

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Em elaboração pelo órgão regulador do setor, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Open Insurance tem como intuito enxugar normas, reduzir a interferência do regulador e permitir que seguradoras tenham maior facilidade no desenvolvimento de produtos e serviços. O serviço já é realidade e tem o objetivo de simplificar e agilizar um mercado bastante complexo – da mesma forma que era o sistema bancário há alguns anos- e, hoje, temos soluções que revolucionaram o mercado de pagamentos.

Entre os benefícios está oferecer opções adequadas para cada cliente, com personalização, atendendo a necessidade dele e não da entidade. A solução promove uma competição entre empresas, com mais transparência e facilitando a tomada de decisão dos clientes. Outro benefício inclui o acesso digital por meio de canais e redes de atendimento das instituições financeiras. Isso empodera e oferece conhecimento para os clientes sobre o movimento do seu patrimônio.

De acordo com Márcio da Mata, Diretor Executivo do Grupo FCamara – Transformação Digital e Inovação Negócios Exponenciais, a Susep irá adotar o modelo de Open Insurance baseado no Open Banking, regulamentado pelo Banco Central. “Os dois projetos estão sob o guarda-chuva do Open Finance, um projeto que dá poder ao histórico do cliente para que ele possa fazer a portabilidade de produtos”, explica.

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O Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, cria soluções e serviços que ajudam na implementação do Open Insurance no Brasil, para que as empresas possam se beneficiar destas informações e criar novos produtos, mais customizados e de maneira mais ágil. “A partir do momento em que a empresa começa a participar do Open Insurance, já pode ter acesso aos dados que as seguradoras compartilharam e, assim, criar um paralelo sobre os produtos, coberturas e clientes dos concorrentes”, conta Marcos Moraes, Executivo de Negócios, da FCamara.

A primeira fase do Open Insurance está prevista para 15 de dezembro de 2021. Na segunda fase, prevista para começar em setembro de 2022, os clientes poderão compartilhar seus dados pessoais. Já na terceira fase, que terá início em dezembro de 2022, prevê a efetivação de serviços como acesso, modificações, resgate ou portabilidade, com foco na melhora da experiência do consumidor.

Assim como no Open Banking, o compartilhamento de dados no Open Insurance é feito por meio de APIs abertas. Eles atuam como uma “ponte”, composta por instruções e padrões de comunicação, gerenciando a comunicação entre as diferentes empresas de forma padronizada e ordenada. No Brasil, o Banco Central, que é o órgão regulador do Open Banking e a Susep, do Open Insurance, atuam em parceria para estipular as regras de segurança e operação dessas APIs. A FCamara é especialista em transformação digital para negócios, incluindo o mercado de seguros. “Estamos preparados para apoiar as organizações que queiram participar da vanguarda deste movimento”, afirma Márcio da Mata.

Como já realizado no Open Banking, o Grupo pretende criar alguns aceleradores para ajudar as seguradoras a terem acesso à liberação e usufruir os benefícios do Open Insurance.

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