Obtenção de seguros completos poderia ter minimizado as perdas no RS

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Serviços que buscam oferecer suporte às operações das empresas e agilidade no pagamento são capazes de impulsionar suas reestruturações

O Rio Grande do Sul enfrentou, em junho de 2024, uma das maiores enchentes de sua história, que afetou milhares de pessoas e empresas. A tragédia evidenciou, além das urgências climáticas que estamos vivendo, a importância dos seguros.

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Considerando que as empresas formaram um dos nichos mais afetados pela ocorrência na região, 100 mil de acordo com o governo do estado, Fernando Martinez, especialista em seguros há 20 anos e CEO da Beyond Seguros, MGA que oferece serviços para setores específicos do mercado, relembra a efetividade de seguros completos para minimizar prejuízos e garantir a continuidade dos negócios em situações adversas.

“O seguro para transporte e patrimoniais, por exemplo, é um produto que protege as operações das empresas. A modalidade STP na carteira de transporte oferece ao segurado uma cobertura total da mercadoria durante todo o processo, cobrindo danos materiais causados por alagamentos, independentemente se a mercadoria está em estoque ou em trânsito. Essa característica é fundamental para assegurar a estabilidade financeira das empresas e evitar impactos negativos em suas atividades”, afirma Martinez.

Quando uma empresa contrata um seguro empresarial na modalidade de riscos empresariais, a cobertura básica inclui proteção contra incêndio, raio e explosão. O alagamento, por sua vez, é uma cobertura acessória, comumente estabelecida em até 20% do valor da cobertura básica. Isso significa que, em um cenário hipotético em que uma empresa contrata R$100 milhões de cobertura para incêndio, a proteção contra alagamentos seria limitada a R$20 milhões, o que pode ser insuficiente para cobrir os prejuízos totais.

Porém, no caso de seguros completos como o STP (Stock thoughput) p, a empresa tem a possibilidade de proteger seu estoque com uma cobertura de 100% para alagamentos. Utilizando o mesmo exemplo, se a companhia contratasse R$100 milhões de cobertura para incêndio e alagamento, com isso todo o estoque estaria protegido. Essa diferença no nível da cobertura é crucial para garantir a continuidade das operações e minimizar os impactos financeiros decorrentes de eventos catastróficos.

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A flexibilidade também é um fator decisivo, pois resulta na possibilidade de customizar coberturas de acordo com as necessidades de cada empresa. “Em um setor como o de logística, em que o armazenamento de mercadorias é uma atividade essencial, a proteção contra alagamentos assume um papel ainda mais relevante. A capacidade de adaptar o seguro às particularidades é um diferencial que pode fazer a diferença em momentos de crise, como as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul”, complementa o CEO.

Além disso, é preciso considerar a agilidade no pagamento de indenizações, o que é fundamental para que as empresas possam se recuperar com o menor tempo possível. Em um contexto de desastre natural, em que os prejuízos são generalizados e afetam um grande número de segurados, a eficiência na regulação de sinistros faz toda a diferença. Nesse sentido, oferecer um suporte ágil e eficaz, contribui para a retomada e a reestruturação das atividades empresariais

A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul serve como um lembrete da importância de um seguro completo para a proteção do patrimônio e a garantia da continuidade dos negócios. “Em um cenário de mudanças climáticas e eventos extremos cada vez mais frequentes, é fundamental que as organizações estejam preparadas para enfrentar os desafios que surgirem”, finaliza Martinez.

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