Pedrógão Grande: reconhecimento de catástrofe natural não interfere no seguro

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Fato do governo português ter considerado catástrofe natural não interfere nas indenizações

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) disse nesta terça-feira (25) que o fato do Governo ter considerado catástrofe natural os incêndios que atingiram o centro de Portugal em junho não interfere no processo em curso de pagamento de indenizações.

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Fonte da APS explicou à agência Lusa que “o processo de pagamento das indenizações decorre com toda a normalidade”, tendo já sido pagos “largos milhares de euros”. “O reconhecimento de catástrofe natural não interfere em nada com este processo”, sublinhou o assessor Francisco Crujo.

O governo reconheceu os incêndios que atingiram o centro do país em junho como uma catástrofe natural e ativou um apoio de dez milhões de euros, segundo um despacho suplementar do Diário da República, publicado na segunda-feira.

O despacho do gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural português “reconhece como catástrofe natural […] o conjunto de incêndios deflagrados no mês de junho de 2017 nas freguesias da região Centro de Portugal”.

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Os incêndios florestais, cujo início se registou no dia 17 de junho de 2017, desencadearam uma série de danos e prejuízos em áreas localizadas em Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã. A dimensão e gravidade dos danos e prejuízos causados pelos mencionados incêndios florestais reconduzem à qualificação desta situação como ‘catástrofe natural’.

O incêndio de 17 de junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois.

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