Por que investir em previdência privada com o 13º salário?
Benefício pode ajudar a garantir tranquilidade após a aposentadoria
Para muitos, o sonho da aposentadoria é real. No Brasil, se aposentar leva tempo e a maioria daqueles que conseguem o benefício ainda precisam continuar trabalhando para complementar a renda, inferior à que tinham com salário.
Um estudo recente da Fenaprevi aponta para crescimento do interesse em “como se manter após parar de trabalhar”. A pesquisa revelou, por exemplo, que quatro em cada dez entrevistados (42%) contam com o INSS quando pensam em se aposentar. Porém, a maioria deles (66%) não sabe quanto irá receber mensalmente. Cerca de 57% dos ouvidos acreditam que vão cortar gastos nessa fase e, para apenas 12%, a fonte de renda após parar de trabalhar será a previdência privada. O cenário mostra o potencial de crescimento que a solução tem para alcançar ainda mais brasileiros, como uma forma segura de manter a independência financeira após tantos anos de contribuição. Uma boa maneira de começar a investir em previdência privada é com o 13º salário.
Criado em 1962, o 13º salário corresponde a um mês de remuneração líquida paga ao colaborador proporcionalmente aos meses trabalhados ao longo do ano. Por se tratar de um benefício, não é contabilizado para despesas fixas do mês e, por isso, é um bom modo de começar a investir, especialmente para aqueles que não costumam ter brechas no orçamento.
A previdência privada é uma forma de planejamento financeiro. Uma vez aplicado, o dinheiro rentabilizará até o momento do resgate, na aposentadoria, aumentando a renda futura. Segundo a analista de previdência da be. smart Seguros, Ana Clara Souza, é fácil investir e qualquer um pode fazer, inclusive crianças. “Para começar a investir na previdência privada, é necessário abrir um plano com uma seguradora, em que serão estabelecidas as condições, tributações e valores. As contribuições são alocadas em um fundo, que pode ser multimercado ou renda fixa. Os investimentos podem começar em apenas R$ 100”, explica ela. A analista ainda afirma que, antes do investimento começar, é feito um estudo para prever a reserva financeira futura e a renda a ser proporcionada.
Na be. smart seguros, a realocação do 13º salário é um movimento comum. Em 2022, 40 pessoas aproveitaram o benefício para abrir planos. Hoje, o escritório tem mil investidores na previdência privada. O número representa um aumento de 18,4% em relação ao ano anterior. O movimento acompanha o mercado. Segundo dados da FenaPrevi, em julho de 2023, cerca de 11 milhões de brasileiros possuíam planos, quase 1% acima do registrado somente no mês anterior.
Para a analista de previdência da be. smart Seguros, investir o 13º em um plano PGBL é a maior vantagem. “Na próxima declaração do Imposto de Renda, se o cliente estiver enquadrado nas regras para o benefício, o valor aportado pode ser deduzido em até 12% da renda bruta anual tributável do titular do plano de previdência”, destaca Ana Clara. De acordo com a profissional, o esperado é entregar um rendimento de 7% a 8% ao ano. “Os profissionais responsáveis avaliam o mercado e o perfil do cliente para superar essas metas”, ressalta a executiva.
Investir o 13º é o primeiro passo para a educação financeira. É um investimento a longo prazo que trará mais conforto e segurança em uma época em que estes dois fatores são essenciais.