Previdência privada: entenda as modalidades e como ela funciona

Especialista ressalta crescimento da previdência privada e as diferenças entre as modalidades

Em janeiro deste ano, a captação líquida dos planos de previdência privada cresceram 33,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 1,7 bilhão, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

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De acordo com esse levantamento, o resultado teve impacto devido ao aumento de 20% na captação bruta, quando comparada ao mesmo período de 2022, totalizando R$ 13,9 bilhões. Desse valor, 91% foram feitos em planos individuais, 8% em planos coletivos e 2% nos planos para menores de idade. Quando analisados o total de ativos do setor, ultrapassa R$ 1,2 trilhão, um valor correspondente a 12,5% do PIB nacional.

Como a previdência privada é um investimento recomendado para investidores com objetivos de médio e longo prazo, ela conta com mais de uma modalidade. Segundo Paulo Caus Mesquita, economista e head comercial da 3A Investimentos, existe a PGBL e VGBL, ou PGBL, uma modalidade que permite ao investidor descontar até 12% da sua renda tributável na declaração de imposto de renda, porém, no resgate do seu plano, a alíquota de imposto irá incidir sobre todo o capital acumulado (principal e rendimentos). “O VGBL não permite descontos na declaração de IR ao longo do período de acumulação, porém ao final, o pagamento do imposto é somente sobre os rendimentos. Não existe uma melhor ou pior, para cada investidor existe uma modalidade que atende melhor. O que irá definir isso será a modalidade que melhor atende o cliente será o perfil e tamanho da renda de cada indivíduo”, explica o economista.

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