Regulação, autorregulação e sustentabilidade em debate no Rio de Janeiro
Iniciativa é da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com a B3 e a Anbima
O painel “O papel da regulação e da autorregulação nas questões de sustentabilidade” foi um dos destaques da programação do Seminário Brasileiro de Sustentabilidade e Investimento, nesta quarta-feira, 6 de dezembro. A iniciativa, uma parceria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), reuniu representantes de diversos setores, como o de seguros e o financeiro, além de acadêmicos no Rio de Janeiro.
A mesa de debates contou com a participação da analista técnica da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Natalie Haanwinckel Hurtado, que discorreu sobre como a regulação pode auxiliar na melhoria das práticas sustentáveis e de transparência dos modelos de negócios das entidades supervisionadas. “A Susep tem trabalhado alinhada às melhores práticas nacionais e internacionais no âmbito da sustentabilidade e na incorporação dos princípios ASG (ambiental, social e governança) na sua supervisão”, disse, ressaltando que a orientação da autarquia não é imputar qualquer custo regulatório e, sim, inserir na mentalidade das empresas e do próprio órgão supervisor, a importância de observar as ameaças na gestão de riscos, principalmente àquelas relacionadas às mudanças climáticas.
À ocasião, Natalie Hurtado dividiu a cena com o coordenador de Educação Financeira da CVM (COE), Claudio Maes, com o coordenador-geral de Orientação de Investimento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), José Carlos Sampaio Chedeak, e com a consultora da Resultante, Maria Eugênia Buosi. O seminário marcou a semana especial de eventos promovida pela CVM até o dia 13 de dezembro. Na programação, também serão abordados temas relacionados a educação do investidor, estudos comportamentais e novas tendências em educação financeira.