Riscos Marítimos Corporativos: Especialista comenta expectativas e desafios para 2022

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Bruno Alamino, Coordenador de Subscrição de Marine da Austral Seguradora, explica detalhes para o sucesso operacional da companhia no segmento

O segmento de Riscos Marítimos Corporativos tem ganhado cada vez mais relevância diante de um mundo complexo e marcado pela diversificação econômica. Case de sucesso neste nicho, a Austral Seguradora conquistou o 1º lugar no ranking da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o JRS aproveitou para conversar com o Coordenador de Subscrição de Marine da companhia, Bruno Alamino, e descobrir todos os detalhes sobre essa operação.

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JRS: A Austral Seguradora conquistou o 1º lugar no ranking da Susep em Riscos Marítimos Corporativos, como o senhor avalia esse desempenho?

Bruno Alamino: Registramos prêmios da ordem de R$ 70 milhões. Foi um ano de muito trabalho junto aos clientes que exploram embarcações mercantes, apresentando nossos produtos e seus diferenciais. Em dezembro, com esse resultado, vimos que nossa estratégia de ganhar marketshare estava certa.

JRS: Para 2022, quais são suas expectativas?

Bruno Alamino: Certamente, seguir com o crescimento da carteira com mais de 2 dígitos e manter esse 1º lugar da Austral Seguradora. O mercado de Marine segue se recuperando de cenários que foram pouco produtivos dos últimos anos. Mas as empresas têm trabalho para a recuperação dos negócios. Estamos animados, por exemplo, com os novos leilões de portos. Todo esse movimento não é imediato, mas está evoluindo ao longo do tempo. E é um ciclo, os negócios das empresas melhoram o mercado se aquece e a contratação de seguros ganha impulso. Nesse movimento, a Austral Seguradora – como líder de mercado – ganha por sempre ter uma ótima equipe técnica, produtos diferenciados e um olhar sempre focado em inovação.

JRS: E os desafios?

Bruno Alamino: Manter um crescimento orgânico, sem dúvida. Em seguros marítimos corporativos, temos um ciclo de renovação sazonal de 18 meses. Ou seja, é fundamental continuar buscando novos clientes e soluções em 2022, mantendo um fluxo constante de prêmios novos e renovações.

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JRS: O projeto BR do Mar continua gerando boas expectativas ao setor?

Bruno Alamino: Sim, mas o projeto BR do Mar ainda não traz reflexos concretos para o setor. Foi sancionado recentemente e as empresas precisam de tempo para colocar em prática o que a lei determina. 2022 será um ano de observação para checar quais os efeitos práticos da lei para o mercado de Marine.

O programa federal de incentivo à cabotagem vai ampliar a demanda de transporte entre os portos. Entre os ganhos ao país estão uma movimentação maior no mercado de frete e a possível entrada de novos players, melhoria nos custos (um exemplo é o modal aquaviário), aumento da frota de navios e, consequentemente, maior demanda para a indústria de construção naval.

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