RS: Superintendente da Susep participa do Almoço do Mercado Segurador, organizado pelo Sincor e Sindseg
Sindicato das Seguradoras empossa nova diretoria; André Thozeski, Presidente do Sindicato dos Corretores, destaca tradição do evento
Na última sexta-feira (25 de março), o Sindicato das Seguradoras (Sindseg) e o Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor) do Rio Grande do Sul reuniram as principais lideranças do setor em Porto Alegre (RS). Durante a ocasião, foi empossada a nova diretoria do Sindseg RS e realizada apresentação pelo Superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Tudo aconteceu no Hotel Plaza San Rafael, na região Central da Capital gaúcha.
“Esse almoço acontece tradicionalmente há mais de 70 anos como uma iniciativa do Sindseg RS. E nós, do Sincor RS, apoiamos todas as iniciativas que o mercado gaúcho de seguros realiza. Os ingressos para este almoço esgotaram em questão de horas. Os nossos parabéns a vocês que estão atentos às notícias do nosso mercado segurador gaúcho”, disse André Thozeski, Presidente do Sincor RS, ao mencionar que as 100 pessoas presentes no evento atendiam todos os protocolos sanitários para realização de um evento deste porte.
O Presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros também enfatizou a presença pujante da atuação feminina no setor. “O Sindseg RS tem cinco mulheres em sua diretoria. Em nome delas, parabenizo todas as securitárias e todas as corretoras gaúchas”, comemorou ao enfatizar que o Presidente do Sindicato das Seguradoras reuniu um belo time. “Está apoiado por grandes talentos. Temos certeza que você fará um grande trabalho com o time que reuniu. O Sincor RS representa mais de três mil corretores e empresas corretoras de seguros no Rio Grande do Sul e estamos ao lado do Sindseg RS. Aqui no Rio Grande somos muito unidos. Todas as entidades trabalham juntas em prol do mercado”, completou Thozeski.
Guilherme Bini, Presidente do Sindseg RS, lembrou do espaço de dois anos e oito dias que marcaram o hiato temporal desde a última realização do Almoço do Mercado Segurador. “As seguradoras se organizaram, adaptaram-se rapidamente na pandemia e se superaram. Os corretores continuaram com suas atividades e gostaria de parabenizá-los pelo trabalho desenvolvido e por terem amparado tanto os segurados”, mencionou ao reiterar que as entidades devem e continuarão andando lado a lado. “Não vamos parar de falar de seguros. Todos são responsáveis por ofertar proteção. Mesmo neste momento em que tudo está mais tranquilo é nossa responsabilidade – como seguradores e corretores. É uma forma de proteção e garantia de que os sonhos das famílias podem continuar”, acrescentou.
Bini ainda aproveitou para agradecer Margareth, Rubaiarte e Edmilson – que integram o time do Sindseg RS. “O Sindicato não parou nem por um segundo graças a vocês”, afirmou.
Diretoria do Sindseg RS (15 de janeiro de 2022 a 14 de janeiro de 2025):
- Guilherme Bini – Mapfre Seguros S.A. – Diretor Presidente;
- Adão Rubens Oliboni – HDI Seguros S.A. – Diretor Vice-Presidente;
- José Dalpiaz – Tokio Marine Seguradora S.A. – Diretor Vice-Presidente Tesoureiro;
- Patrícia Martins Disconsi – Sul América Cia. Nacional de Seguros – Diretora;
- Cleverson Veroneze – Bradesco Seguros S.A. – Diretor;
- Edgar Anuseck Neto – Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais – Diretor;
- Renato Comarin – Sompo Seguros S.A. – Diretor.
Conselho Fiscal – Efetivos
- Eliana Schwingel Diederichsen – Sabemi Seguradora S.A. – Presidente;
- Paulo Roberto Santos da Trindade – Zurich Seguros S.A.;
- Fabiana Rodrigues Barboza de Mello – Seguros Sura S.A.
Suplentes
- Andreia Silva de Araújo – MAG Seguros;
- Fernando Emídio – Liberty Seguros.
Conselho Consultivo
- Guacir de Llano Bueno;
- Jane de Mello Manssur;
- José Carlos Baistroch Tozzi;
- Julio Cesar Rosa.
Alexandre Camillo, 4 meses de Susep
O Almoço do Mercado Segurador dos operadores do setor no Estado do Rio Grande do Sul contou com apresentação de Alexandre Camillo, Superintendente da Susep. Na ocasião, Camillo destacou o período de quatro meses em que comanda a autarquia. “Apesar de tanto tempo já atuando eu nunca tinha tido uma inserção no serviço público. É muito diferente. Uma complexidade totalmente diferente. Nos deparamos com ações já feitas e consolidadas. Muitas até aceitas pelo mercado. Essas ações, vamos deixar como estão e dar segmento”, comentou o Superintendente ao citar a importância da Lei da Liberdade Econômica – por representar muito da orientação econômica brasileira atual.
“Às vezes, mexer em algum detalhe aos olhos de todos pode parecer simples, mas não é. A própria estrutura da Susep também é algo que fui entender, com seus servidores altamente qualificados. É uma estrutura que está desequilibrada frente a importância do mercado de seguros e das demandas que a autarquia tem enquanto órgão fiscalizador”, contou Camillo ao revelar que a Susep conta com 300 servidores – o que, nas palavras do Superintendente – é muito pouco diante do tamanho e do potencial do mercado.
Entre outros pontos apresentados por Camillo houve a mudança no colegiado e a composição de um novo quadro de diretoria da autarquia. “Isso é bom porque irão assimilar melhor as novas ideias e propósitos que temos. Um exemplo de algo que merecia alterado e não foi fácil foi a questão da Circular 642, para tirar a questão das 48h de assistência”, revelou. “A Susep vive hoje uma mudança de conceito daquilo que tem que orientar nossas ações. O ideal, como tudo na vida, é o equilíbrio – isso que estou propondo para a Susep”, acrescentou.
Alexandre Camillo ainda analisou o atual cenário. “Não cabe a nós ficar olhando pra trás, temos que olhar para frente, em todos os aspectos. Primeiramente, este ambiente, enquanto eu aqui estiver, sempre terá como componente o diálogo e a busca de consenso. Consenso não quer dizer, necessariamente, convergência. É legítimo termos opiniões e interesses diferentes. Se nós tivermos maturidade profissional e pessoal, a gente entende as necessidades de eventualmente fazer concessões para o consenso. E quero trazer para esse ambiente de diálogo, a busca desse consenso. Tem aquilo que a gente deseja que seja feito, tem aquilo que é possível que seja feito e tem aquilo que é necessário que seja feito”, projetou.
Na visão do Superintendente, enquanto governo, é preciso fazer o que é necessário – o que não necessariamente agrada a todos. “Para o nosso mercado, eu entendo que as oportunidades estão aí, o mundo está em transformação acelerada. O mundo traz também uma exposição de riscos enorme, muitas desconhecidas e impensáveis. Aquele que está exposto a risco, busca se proteger. E não há instrumento melhor de proteção do que o maravilhoso produto de seguro, ao qual nós estamos aqui como representantes”, finalizou Camillo ao reafirmar o momento de oportunidades que está desenhado para os operadores da indústria seguradora.