Seguradoras fecham 2021 com alta no faturamento e na sinistralidade

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Boletim IRB+Mercado aponta que prêmios emitidos pelo setor alcançaram R$ 141,9 bilhões (+14,6%) em 2021; Sinistralidade geral cresceu 7,4 pontos percentuais na comparação com 2020

O setor de seguros fechou 2021 com variação positiva no faturamento de 14,6% em relação a 2020, o que representa R$ 18,1 bilhões a mais em prêmios emitidos, totalizando R$ 141,9 bilhões. É o que mostra a 16ª edição do Boletim IRB+Mercado, relatório mensal da plataforma IRB+Inteligência divulgado hoje (07). O segmento que mais cresceu no ano passado foi Rural, com resultado 39,3% superior ao verificado em 2020.

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Em dezembro do ano passado, a alta chegou a 19,3% na comparação com o ano anterior, puxando o resultado positivo do setor no quarto trimestre (4T21): + 13,2% frente ao 4T20. Os segmentos que mais se destacaram foram Corporativo de Danos e Responsabilidades e Rural com variação de 24,5% e 24%, respectivamente. No comparativo entre o 4º trimestre de 2021 e o 3º trimestre de 2021, a evolução foi de 1,3%.

A sinistralidade geral do setor também fechou o ano em alta. No acumulado do ano, o índice subiu 7,4 p.p. em relação a 2020, resultando em 51%. Esse aumento na sinistralidade foi impulsionado pelo segmento Automóvel, que apresentou R$ 3,7 bilhões a mais em sinistros ocorridos na comparação com 2020. Desconsiderando esse segmento, a sinistralidade total seria de 46%. Apesar do lucro líquido do setor de seguros ter crescido 35% em dezembro, no acumulado de 2021 o resultado é 36,8% menor que em 2020.

Por segmento, Vida representou 36,1% (R$ 51,3 bilhões) dos prêmios emitidos no ano passado, alta de 12,8%, devido, principalmente, ao produto Vida Individual e Coletivo, que variou 17,6% e foi responsável por 60,4% do crescimento anual do segmento. Em seguida estão: Automóveis, 27,1% (R$ 38,4 bilhões); Corporativo de danos e Responsabilidades, 18,4% (R$ 26,1 bilhões); Individual Contra danos, 8,4% (R$ 11,9 bilhões); Rural, 6,8% (R$ 9,6 bilhões); e Crédito e Garantia, 3,2% (R$ 4,6 bilhões).

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