“Seguro Rural como indutor de tecnologia” será tema de reunião da Cátedra do Agronegócio da ANSP
Encontro acontecerá na sexta, 30 de abril, a partir das 10h30min
A próxima reunião da Cátedra do Agronegócio do Academia Nacional de Seguros e Previdência, agendada para sexta-feira, dia 30 de abril, às 10h30min, discutirá o Seguro Rural como indutor de tecnologia.
Apesar da área agrícola com seguro contratado no Brasil ter alcançado recorde em 2020, em torno de 13,7 milhões de hectares, a diminuição dos custos de contratação deve incentivar a aquisição de garantias contra eventos climáticos. E o caminho para isso pode estar na tecnologia para análise de risco, monitoramento e regulação de sinistros.
A adoção de tecnologias digitais já vem transformando o cultivo e as lavouras. Com a análise de imagens de satélite, uso de drones, estações meteorológicas, sensores de solo, aplicativos para celular, sistemas com inteligência artificial e muitas outras ferramentas, o agricultor consegue monitorar as operações de campo, melhorar o manejo e a gestão da propriedade rural.
De acordo com uma pesquisa da Embrapa que traçou o panorama da agricultura digital no Brasil, 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola. O estudo revelou que 30,2% dos produtores usam tecnologias para prever riscos climáticos e 32,7% buscam mapear e planejar o uso da terra. Também chama a atenção o potencial de expansão da agricultura digital, já que 95% dos produtores registraram na pesquisa que desejam mais informações sobre essas tecnologias.
“Para o seguro rural, é fundamental analisar, gerir e mitigar os riscos no agronegócio. E a tecnologia é uma grande aliada da seguradora e do produtor”, afirma Juliano Ferrer, coordenador da Cátedra de Agronegócio da ANSP e sócio-diretor do escritório C. Josias & Ferrer.
A reunião da Cátedra do Agronegócio vai propor esse debate e ainda aprofundar os temas do Programa ABC, Perfil Tecnológico e Tecnologia no Gerenciamento de Riscos.
