Seguros empresariais ganham fôlego na crise

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Produtos atrelados a créditos e garantias são fundamentais para empresa que têm bens alienados a instituições financeiras

Em tempos de instabilidade econômica, preparar e planejar a continuidade do negócio é primordial. Quando se trata de PMEs ou empresas familiares, essa questão é ainda mais relevante, pois um negócio que prosperou não pode ficar em risco se um dos sócios morrer ou o comando chegar às mãos de um herdeiro que não foi preparado para isso.

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Ainda que um bom projeto eficaz de estruturação patrimonial e planejamento sucessório seja essencial, o seguro, nesses casos, pode ser uma ferramenta eficaz para minimizar riscos e repor perdas.

“Normalmente, na falta de um dos sócios, tem-se início um processo de transição e mudanças na empresa. Nesse período, a receita da companhia pode sofrer abalos, comprometendo o fluxo de caixa e a liquidação de operações financeiras”, explica Enrique de la Torre, diretor geral de Seguros de Pessoas do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

Disponíveis no Brasil, os produtos keyman insurance e buyand sell protegem a empresa nos casos de morte ou invalidez total (por doença ou acidente) de seu principal profissional. Eles também indenizam o herdeiro, sem ter de abrir espaço para sucessão na companhia. “Esses seguros são tão importantes quanto o de responsabilidade civil e servem como complemento a esta apólice”, explica De la Torre.

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Outro seguro interessante é o que liquida ou amortiza o crédito adquirido pela empresa no banco nos casos de invalidez permanente total por acidente, morte natural ou acidental de um dos sócios, sem a necessidade de que a empresa comprometa seu equilíbrio financeiro ou, ainda, que a família dos sócios precise arcar com esses valores.

“A solução constitui uma proteção a mais para a empresa, uma vez que, na falta de um dos sócios, a distribuição da dívida entre os demais pode gerar conflitos e atrapalhar a administração da companhia. Além de proteção para as famílias, que não herdarão a dívida do sócio que fizer parte do seguro”, completa De La Torre.

Se a empresa possui bens financiados e dados como garantia em caso de empréstimos ou financiamentos com instituições financeiras, o seguro de máquinas e equipamentos não agrícolas, específico para essa transação, é fundamental.

“Caso o equipamento dado como garantia ao pagamento da dívida seja roubado ou danificado, ele será reposto por meio do seguro”, explica Patricia Siequeroli, superintendente Executiva Produtos Massificados e Especiais do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

Pequenas e Médias Empresas, Comércio e Serviços também podem se precaver de imprevistos com seguros desenhados sob medidas para elas. Para proteção a esses patrimônios existe o Seguro Empresarial, que cobre incêndio, raio, explosão, na sua essência, como cobertura básica, e poderá ser complementado com coberturas adicionais, como danos elétricos, responsabilidade civil e também perda de lucro bruto, que indeniza folha de pagamento e demais despesas fixas no caso de incêndio.

“O seguro, neste caso, passa a ser uma medida preventiva indispensável para ajudar a empresa a se recompor das perdas e retomar suas atividades mais rapidamente”, alerta a executiva.

Para os pequenos comércios, que muitas vezes funcionam nas residências de seus pequenos empreendedores, o Grupo dispõe de um seguro residencial popular que oferta as mesmas coberturas de um seguro residencial e se estende para o conteúdo utilizado nas atividades profissionais. A contratação é simples e rápida.

A contratação poderá ser em nome de pessoa física ou jurídica e o segurado deverá ter o cadastro do CNPJ no MEI (Microempreendedor Individual). “Este seguro é ideal para profissionais que têm o seu negócio em casa, como esteticista, cabeleireiros, confeiteiros, mecânicos, vidraceiros, entre outros. O seguro pode cobrir, ainda, perda e pagamento de aluguel, o que é uma grande ajuda em tempos de instabilidade econômica”, destaca Patricia.

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