Setor de seguros faturou R$ 32,5 bilhões no primeiro trimestre, alta de 12,2%

IRB+Mercado mostra que crescimento do setor acontece devido à expansão em todos os segmentos, com destaque para o Rural que avançou 40,7%

A sétima edição do Boletim IRB+Mercado, relatório da plataforma IRB+Inteligência, aponta variação positiva do mercado segurador no primeiro trimestre de 2021. A análise, com foco nos seguros de danos, responsabilidades e pessoas, indica que o setor registrou volume recorde e faturou R$ 32,5 bilhões nos três primeiros meses do ano, 12,2% a mais que em igual período de 2020. Separadamente, o faturamento em março fechou em R$ 11,5 bilhões, alta de 14% na comparação com o mesmo mês no ano passado. É o décimo mês consecutivo de alta.

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Em março, o segmento de Vida, que representou 36% do faturamento do setor no primeiro trimestre, registrou R$ 4,2 bilhões; Automóveis, R$ 3,1 bilhões; Corporativo de Danos e Responsabilidades, R$ 2 bilhões; Individual contra Danos, R$ 956 milhões; Rural, R$ 858 milhões; e Crédito e Garantia, R$ 403 milhões. Já no acumulado dos três meses iniciais de 2021, os segmentos de seguros obtiveram: R$ 11,8 bilhões (Vida), R$ 8,6 bilhões (Automóveis), R$ 6,4 bilhões (Corporativo de Danos e Responsabilidades), R$ 3 bilhões (Individual contra Danos), R$ 1,8 bilhão (Rural) e R$ 1 bilhão (Crédito e Garantia).

Os seguros de Vida individuais e coletivos tiveram crescimento de 15,1%, no primeiro trimestre do ano, seguido do Prestamista que detém 32% do segmento de Vida e cresceu 4,8%. Corporativo de Danos e Responsabilidades foi o segmento que mais gerou faturamento para o mercado no comparativo entre o primeiro trimestre de 2021 e 2020: R$ 1,4 bilhão a mais, seguido de Vida com aumento de R$ 874 milhões. Automóveis, que sofreu os impactos da pandemia, manteve, nos dois últimos meses do trimestre, taxas positivas de evolução e fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento de 2,9% em relação ao 1T20. Pelo segundo mês consecutivo, houve registro no aumento do faturamento.

O segmento Corporativo de Danos e Responsabilidades conquistou a maior taxa de crescimento da série histórica desde 2014 para o primeiro trimestre de um ano: 28,3%. Riscos Nomeados e Operacionais foi a cobertura que mais contribuiu para o desempenho deste segmento (25,7%), seguido por Lucros Cessantes que triplicou o faturamento. Houve recorde de faturamento na cobertura de Petróleo (R$ 457,8 milhões), alta de 69,9%.

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O seguro Individual contra Danos fechou em alta de 16,5% no acumulado entre janeiro e março. Os produtos que mais contribuíram para o crescimento do segmento foram Compreensivo Empresarial (alta de 26,1%), Compreensivo Residencial (14,3%) e Fiança Locatícia (57,4%). Já o setor Rural, manteve o ritmo que vem obtendo desde 2020 e teve variação positiva de 40,7% no primeiro trimestre de 2021, bem como 44,7% no mês de março. Outro destaque foi o segmento Crédito e Garantia que avançou 9,8% no trimestre, sobretudo devido ao produto Crédito Interno (33,4%)

A análise mostra que o índice de Despesas com Sinistros Ocorridos sobre o Faturamento de Competência, em março, apresentou aumento de 2,1 pontos percentuais (p.p.) na comparação com o mesmo mês de 2020. No trimestre, o índice também apresentou incremento: 2,9 p.p. a mais em relação à taxa registrada no mesmo período de 2020.

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