Sindseg MG/GO/MT/DF discute os impactos da pandemia no setor

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Debate virtual foi promovido pela ACMinas

O Coronavírus mudou a dinâmica dos mais diversos setores da economia em todo o mundo. E para falar dos impactos da pandemia no segmento de seguros, o presidente do SindSeg MG/GO/MT/DF, Marco Antônio Neves, e o presidente da Comissão Especial de Assuntos Jurídicos e Fiscais e também vice-presidente do Conselho Empresarial de Seguros da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Landulfo Ferreira Júnior, participaram de debate virtual promovido no dia 17 pela associação. “Neste momento de superação, o papel da ACMinas é ainda mais importante para contribuir para o desenvolvimento das empresas”, ressaltou o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz.

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Além dos representantes do sindicato, também estiveram presentes dirigentes de várias empresas, a exemplo do executivo da Pif Paf Alimentos, Guilherme Alvarenga. Marco Antônio destaca que o setor de seguros se adaptou com agilidade ao novo cenário imposto pelo Coronavírus. “Os profissionais continuaram atuando por home office, sem que isso acarretasse prejuízos aos atendimentos e às suas rotinas”. Ele também defendeu que a implantação de medidas como a proibição de reajustes nos valores dos prêmios de seguros, a ampliação do prazo de pagamento das faturas pelos segurados, o incentivo à telemedicina e a reedição da Resolução Normativa 451 – que regulamenta as operadoras de saúde – foram fundamentais para proteger o setor de seguros.

Segundo Landulfo, dentre as modalidades de seguros que mais podem ser afetadas pela pandemia estão as de Pessoas (vida); Empresarial, em função da paralisação de muitas organizações; Responsabilidade Civil e Riscos Cibernéticos. “Ainda é cedo pra flexibilizar ou alterar as apólices destes tipos de seguros, já que não há nada estruturado no momento. Por isso, o recomendado é manter as condições do contrato previamente firmado e ter cautela nas decisões que envolvem as relações jurídicas e contratuais para equilibrar o interesse de todas as partes”, recomendou.

Na ocasião, Landulfo ainda destacou o papel social do seguro para minimizar os riscos em qualquer situação, incluindo o enfrentamento de uma pandemia nunca antes vivenciada. “O princípio de mutualismo que sustenta a atividade seguradora, é, certamente, o maior exemplo de solidariedade, já que a partir de uma contribuição pequena e individual é possível contribuir para minimizar os efeitos danosos de um sinistro de um grupo de pessoas”, explicou.

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