Superação e conscientização marcam encontro do Clube da Pedrinha RS

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No dia 14 de outubro, a zona norte de Porto Alegre foi palco de mais um encontro promovido pelo Clube da Pedrinha RS. Marcado por histórias de vida e superação, também serviu como um momento de homenagens e conscientização, especialmente com a presença da psicóloga Arieli Groff. Coincidindo com o Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama, o encontro teve uma forte mensagem de apoio à causa, com as participantes vestidas de rosa, símbolo da luta.

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Eliane Freitas, presidente do Clube da Pedrinha, abriu o evento com palavras de gratidão e reconhecimento. “Sabemos que segunda-feira já é o dia de começar tudo e tocar a semana. Agradecer ao Valdir (Brusch), ao André Thozeski, nossos presidentes das entidades que estão sempre conosco aqui, nossos parceiros. É uma honra termos aqui a professora Jane Manssur, essa eterna professora”, disse Eliane, referindo-se à educadora que, ao longo dos anos, se tornou uma referência de resiliência e dedicação.

Uma cor para um período de resistência

O impacto do Outubro Rosa na conscientização sobre o câncer de mama foi um dos temas do encontro. Eliane traçou um histórico da campanha desde sua criação em 1990, destacando a escolha da cor rosa como símbolo da força e feminilidade das mulheres que combatem o câncer. “Quando a campanha iniciou, ela foi escolhida pela cor rosa por representar a força da mulher, enfrentando principalmente o câncer”, disse.

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A presidente também destacou o papel de Luiz Osório, que trouxe a campanha ao Rio Grande do Sul. “O Outubro Rosa chegou aqui pelo Luiz Osório. Na época, ele trabalhava na Aplub e, após ler sobre a campanha durante uma viagem, decidiu que iríamos fazer no estado. Ele liderou as ações, e conseguimos colocar a fachada da Aplub toda decorada, com uma mensagem do Outubro Rosa, além de camisetas e folders para divulgar a campanha”, contou.

A partir da entrega, a criação

Jane Manssur, coordenadora da Escola Nacional de Seguros (ENS) em Porto Alegre, compartilhou sua experiência com o voluntariado e o nascimento do livro Rua da Esperança. “Eu já trabalhava como voluntária em uma escola, fazendo textos e atividades para as professoras. Quando surgiu a ideia do livro, foi no movimento de entrega de material escolar para crianças que perderam seus pertences. Pensamos: ‘Vamos escrever um livro’, e conseguimos patrocínio. Foi uma troca muito legal”, relembrou Jane.

O peso deixado pelas águas

O impacto emocional que desastres naturais podem ter nas pessoas foi abordado. Arieli Groff contextualizou como a enchente de 2023 no Rio Grande do Sul surpreendeu a todos, afetando a visão de mundo de muitas famílias. “Se alguém dissesse no final de abril que o estado todo seria inundado, nós não acreditaríamos. Isso não fazia parte da nossa visão de mundo, do nosso mundo presumido”, explicou.

A psicóloga ainda destacou a importância de não hierarquizar a dor, e sim acolher cada sentimento com empatia. “Quando abrimos espaço para que o outro se sinta acolhido, ele se sente pertencente e não julgado, o que o fortalece para enfrentar os desafios”, refletiu, enfatizando a necessidade de focar nas potencialidades das pessoas ao invés de suas limitações.

O evento encerrou com um sentimento de união e renovação, lembrando a importância de viver com base nas experiências que nos transformam. “Que a gente viva a partir do que nos acontece, e não apesar do que nos acontece”, concluiu Arieli, deixando uma mensagem de esperança para todos.

Crédito: Fernanda Torres/JRS

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