Tecnologia da Buonny detecta clonagens de documentos e evita mais de R$ 187 milhões de prejuízos
Confira como a ferramenta funciona e tem evitado fraudes e desvio de cargas
A tecnologia inovadora que detecta clonagens de documentos de motoristas idôneos, desenvolvida pela gerenciadora de riscos para transportes Buonny, já evitou mais de R$ 187 milhões de prejuízos, desde a sua implementação, em fevereiro de 2019, até setembro de 2021.
Por meio de inteligência artificial, atrelada ao Teleconsult, maior cadastro de motoristas do Brasil, a empresa detecta fraude por meio da comparação da foto do banco de dados com a da CNH fornecida pela empresa na qual o motorista pretende carregar. Assim, é possível coibir casos de falsidade ideológica e de clonagem de documentos.
Dessa forma, a tecnologia já evitou mais de 1.200 tentativas de clonagens e identificou centenas de falsificadores, que procuravam se passar por motoristas para carregar a carga e, então, desviá-la.
Como funciona?
Para determinação do perfil profissional do pesquisado são avaliados, além do Sistema de Reconhecimento Facial: tipo de carga, valor transportado, origem e destino, proprietário e dados do veículo, documentação junto aos órgãos competentes. Também, analisa referências pessoais, o que é fundamental para saber quem são familiares e pessoas físicas indicadas, experiência do profissional junto a empresas que carrega frequentemente, entre outras checagens, como, distribuidor forense, situação do CPF na Receita Federal, da CNH e histórico de sinistros.
Reconhecimento facial
A tecnologia se baseia na técnica biométrica cujos softwares codificam cerca de 80 pontos do rosto humano, como o tamanho do queixo e a distância entre os olhos, para reconhecer em vídeos e fotos posteriormente. Outros pontos que o sistema considera importante são aqueles tidos como únicos, como marcas de nascença e cicatrizes.
Esses pontos mapeados são comparados por meio de uma série de algoritmos matemáticos que dividem as imagens em pixels e, posteriormente, os pixels em pontos de dados – cujo conjunto é chamado de assinatura facial. A partir daí é que o sistema encontra pontos em comum entre a foto armazenada e a foto apresentada.
Porém, essa tecnologia vai além, encontrando soluções para problemas que sequer imaginamos que existam em um primeiro momento. Como o grau de assertividade dessa comparação pode mudar de acordo com a posição, iluminação e expressão em que o rosto em questão foi fotografado, o programa tem a capacidade de simular em 3D alguns moldes digitais para essa fotografia. Dessa forma, ele consegue avaliar a foto em diferentes ângulos, poses, iluminações e até mesmo simular a musculatura facial tensa e relaxada.