Corretagem e direito constituem novo formato de assessoria em seguros
Alcibíades Carvalho de Lima analisa ramo de vida e previdência, além do direito securitário
Especialista no ramo de pessoas, Alcibíades Carvalho de Lima concilia corretagem de seguros e advocacia. “Venho trabalhando muito bem dentro da área securitária do direito, em função dos anos que adquiri trabalhando com a área comercial e de atendimento aos segurados. O direito tem me servido muito pelos lados de buscar aquilo que o mercado não expressa muito bem, o que o corretor não consegue transmitir para o seu segurado e que depois o direito precisa buscar. É dessa maneira que consigo conciliar as duas profissões e elas estão andando muito bem”, explica.
Lima segue uma tendência profissional dos dias atuais. Diversifica suas especialidades com o o intuito auxiliar clientes e seguradoras. “É um novo tipo de assessoria dentro do mercado de seguros, em que podemos agregar mais serviços e trazer mais benefícios a todas as partes”, conta o profissional que trabalha comercialmente com seguros desde 1991. Começou na União de Seguros e após Previdência do Sul. 12 anos trabalhando exclusivamente com seguros de pessoas. “Iniciei uma corretora, a Atlas Life. De lá pra cá viemos desenvolvimento um trabalho dentro do nicho individual”, comenta.
“Penso que o bom funcionamento também do setor público é fundamental, até mesmo para reforçar a cultura do seguro e da previdência no brasileiro. Assim, poderíamos determinar o grupo que poderia comprar previdência privada e fazer um planejamento para o futuro”, conta. “Na lacuna que o Governo não atende, entraria o setor privado”, completa.
O representante da Atlas Life destaca que uma área comercial sólida é a base para conseguir fazer boas vendas em seguros. “É conscientizar que se compra um seguro de proteção familiar de uma maneira barata, de que o seguro depende de um investimento muito pequeno, principalmente para aquelas famílias que tem um lado economicamente ativo e podem adquirir”, reflete. Alcibíades Carvalho de Lima ainda comenta a prioridade do brasileiro pela proteção automotiva. “Infelizmente o brasileiro colocou o automóvel como seu bem maior, não tiramos a importância disso, mas muitas vezes as pessoas tem seu veículo segurado e na ocorrência de um falecimento, muitas vezes, a família fica com dívidas, com o veículo segurado pago e um bem que vai terminar logo em seguida sem cobrir a existência por longos anos sem o provedor da renda familiar”, projeta.
Para o executivo, o seguro de vida exige pelo menos duas ou três participações pessoais na negociação. “Dentro de algumas comunidades do interior, notamos que as pessoas tem satisfação em receber, o que nos traz um prazer em trabalhar. Pode ser um método mais antigo, mas muito bom, pois somos seres humanos e não tecnologia”, finaliza.
*Matéria editada em conjunto pelos repórteres Júlia Senna e William Anthony
**Entrevista: Jota Carvalho