Prudential do Brasil aciona plano de continuidade do negócio frente à pandemia

Coordenada por área exclusiva na companhia, medida permitiu atuação rápida e precisa para proteção de funcionários, corretores franqueados e clientes diante da necessidade de isolamento social

Em meio à pandemia do novo Coronavírus que atinge todo o mundo, a Prudential do Brasil, a maior seguradora independente do país no ramo de Vida, colocou em prática o seu Plano de Continuidade do Negócio. A medida foi tomada tão logo a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a pandemia e necessidade de isolamento social como estratégia de segurança para conter o avanço na transmissão do vírus.

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Nesse sentido, a empresa, que possui há seis anos uma área exclusiva dedicada à preparação da companhia para cenários de crise, colocou em prática todo o planejamento elaborado para a situação. Em menos de uma semana, os mais de 800 funcionários já estavam em trabalho remoto, com toda a estrutura necessária para que 100% das operações da seguradora tivessem pleno funcionamento. Além disso, o acionamento do Plano também atingiu os mais de 1.600 corretores franqueados da empresa, que também receberam orientações e todo o suporte para exercer as vendas de seguro de vida e acompanhamento de clientes à distância.

De acordo com o gerente de Riscos e responsável pela área de BCP (Business Continuation Plan) da Prudential do Brasil, Jaime Henriques, o movimento rápido e preciso diante da pandemia só foi possível justamente por conta do preparo prévio, seriedade e planejamento da empresa para lidar com situações atípicas, que normalmente exigem respostas imediatas.

“Esse é o maior benefício de uma companhia possuir uma área exclusiva para pensar e elaborar planos estratégicos, pensando em cenários de crise. A proteção de vidas está no nosso DNA e, no menor tempo possível, mantivemos a segurança dos nossos colaboradores, franqueados e clientes, além da continuidade do negócio”, destaca. O executivo complementa que “ter um plano pronto para colocar em prática significa, no caso de pandemia, salvar vidas”.

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Continuidade dos negócios em vários cenários

A área de BCP da Prudential do Brasil trabalha, além do cenário de pandemias, com outras possíveis situações como indisponibilidade das instalações, ambiente de TI e fornecedores. O trabalho do setor é vinculado diretamente à área de gestão de Riscos da empresa. “Atuamos em sinergia, pensando nas melhores decisões e impactos para a operação da companhia. Incidentes como o que estamos vivendo atualmente podem, inclusive, trazer à luz o debate aqui no país, já que muitas companhias ainda não possuem setores desenvolvidos para tratar do assunto”, reforça.

Nessa direção, uma Pesquisa de Gestão de Risco Empresarial da consultoria Deloitte mostra que 76% dos gestores de risco acreditam que suas empresas poderiam responder de maneira eficiente, caso uma grande emergência acontecesse amanhã. Entretanto, menos da metade, 49%, desenvolveram manuais relevantes e fizeram testes prévios baseados em cenários de emergência. Somente 32% das empresas conduziram exercícios de simulações de emergência ou treinamentos.

Em 2018, dados de uma pesquisa realizada pela Marsh Risk Consulting já apontavam que apenas 36,2% de empresas brasileiras declararam que utilizam práticas de gestão de risco. O índice é praticamente o mesmo dos entrevistados que afirmaram que suas empresas têm práticas consolidadas e implementadas na rotina diária, resposta citada por 36,1% dos participantes do estudo.

Especialistas acreditam que poucas empresas adotam práticas de antecipação de riscos de diversas ordens, porque esse é um processo que ainda está em maturação no país. Na pesquisa, 46% das empresas alegaram falta de conhecimentos sobre a importância do assunto e 14% disseram que a alta gestão da companhia não apoiava a implementação dessa prática nos negócios.

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