Estudar é sempre a melhor estratégia para conseguir o tão desejado crescimento profissional
Vivian Rio Stella dá dicas para atingir metas e fazer a diferença na carreira em 2022
O Fórum Econômico Mundial publicou o relatório “O Futuro do Trabalho”, que analisa o cenário e cita as mudanças que podem ocorrer em 2022. Dentre as competências profissionais mais requisitadas para os próximos anos, em segundo lugar está ‘Aprendizado ativo e estratégias de aprendizado’, reforçando a importância de permanecer sempre aprendendo independente do cargo que ocupa.
Segundo Vivian Cristina Rio Stella, linguista com doutorado pela Unicamp, que desenvolve projetos e cursos na área de comunicação, fazer uma retrospectiva do que foi aprendido em 2021 pode trazer novos insights e reforçar as metas de aprendizado para o ano novo.
“O importante é listar, escrever, para materializar pensamentos, ideias. Pode ser cinco minutos por semana neste mês de dezembro”, sugere. A especialista ainda recomenda que a retrospectiva seja incluída na agenda, já que deve fazer parte da vida e do trabalho.
Para quem não está habituado em manter a aprendizagem na rotina, ela enfatiza que as primeiras perguntas são: o que eu quero aprender, por que e como?. A partir desses questionamentos, a profissional recomenda que comece a explorar os motivos, as intenções, para evitar cair em modismos e fazer escolhas com motivações reais.
Quanto ao ‘como’, as pessoas devem enxergar as possibilidades existentes, seguir perfis e especialistas que falem do assunto, conversar com quem sabe fazer, ver vídeos, ouvir podcasts, e separar um tempo para experimentar e aprender na prática. “Digo isso para a pessoa não sair se inscrevendo em cursos, mesmo que estejam abertos e gratuitos, porque muita gente se frustrou ao se matricular em vários cursos e não terminar nenhum”, finaliza.
Dicas rápidas
Programar na agenda um tempo para aprender, mesmo que seja um período pequeno no início. “Como academia, não dá pra fazer tudo de uma só vez e nunca mais ir, tem que ir construindo um hábito, tem que fazer parte da rotina”;
Se perguntar sempre: o que acontece se eu não aprender isso nos próximos 3 meses, 1 ano, 3 anos? Isso faz com que o senso de necessidade fique bem claro. “Pesquisas apontam que 50% da força de trabalho precisa passar por reskilling nos próximos anos”.