Ao menos 30% dos caminhoneiros e motoristas profissionais de ônibus usam drogas ao volante

É o que afirma o coordenador do SOS Estadas

A obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela para motoristas profissionais (de ônibus e de caminhões) no Brasil completará um ano, em março, e já impacta positivamente na diminuição do índice de acidentes causados pelo uso de drogas ao volante. Embora vários levantamentos feitos a partir da coleta de urina e cabelo destes profissionais apontem que 30% a 50% deles usam drogas enquanto dirigem. As informações são do coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, em entrevista concedida à Rádio CNseg.

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O exame, com ampla detecção, utiliza a queratina humana, via coleta de cabelos e unhas, e é o mais avançado no mundo. Rizzotto explica, ainda, que o grande diferencial desse processo de análise sanguínea é o fato dela identificar, não apenas se o motorista está sob o efeito de drogas no ato do exame, mas também se fez uso de entorpecentes nos últimos 90 dias. Durante a entrevista, Rizzotto também aborda o papel social do seguro DPVAT, sendo o Brasil o único país em que toda a população está protegida por esse seguro de caráter social no caso de acidentes, independentemente de seu pagamento ou não.

 

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