Argo detalha Seguro de Responsabilidade Civil para Médicos

Transmissão na última quinta (20) contou com participação de Mariana Bruno, gerente de Consumer Lines da Argo Seguros

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C Josias & Ferrer no JRS

O Seguro de Responsabilidade Civil para Médicos foi tema de um debate na última quinta-feira (20). Em pouco mais de uma hora, Mariana Bruno, gerente de Consumer Lines da Argo Seguros, esclareceu as principais dúvidas sobre a solução em transmissão organizada e mediada por Raul Petrilli, cofundador da startup Guardmed, plataforma digital especializada em proteção profissional na área médica.

Com mais de dez anos de experiência atuando com RC Profissional, a executiva explicou que esse seguro garante indenização por danos causados a terceiros, por conta de algum erro acidental na prestação de serviço. “Contamos com muitas profissões cobertas, mas os médicos são a categoria que mais contrata esse tipo de seguro. Independentemente de todos os cuidados tomados, até porque eles lidam com vidas, a reclamação pode acontecer independentemente de haver um erro em si”.

De acordo com a especialista, como um cliente pode se sentir lesado de alguma forma ou não ter ficado satisfeito pelo serviço, o RC Profissional Médicos cobre processos e honorários advocatícios, mas também o acordo entre as partes. “Não precisa de um processo transitado e julgado, a reclamação não precisa ser judicial. Se houver algo escrito, como troca de mensagens, e as partes chegarem a um acordo, essa indenização pode acontecer”.

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Mariana Bruno também destacou a importância desse produto para os médicos. “Oferecemos uma série de coberturas específicas para esses profissionais, como omissão de socorro, infecção hospitalar e até restituição de imagem, o que é muito importante dentro da área médica. Temos mais de dez coberturas disponíveis dentro da apólice”, lembrou.

Mariana Bruno é gerente de Consumer Lines da Argo Seguros / Divulgação
Mariana Bruno é gerente de Consumer Lines da Argo Seguros / Divulgação

Segundo a gerente de Consumer Lines, o primeiro passo ao receber a reclamação é notificar a seguradora. Não apenas para ela abrir o sinistro, mas também para receber orientação. “O fato gerador em si é quando o ato foi cometido, independentemente dele ter errado ou não. Isso quem vai decidir depois é o juiz, se o caso seguir para os tribunais”.

Sobre o montante contrato, a executiva da Argo Seguros esclarece que é preciso levar em consideração o possível dano que o paciente atendido pode ter. O volume de cobertura média gira em torno de R$ 400 mil a R$ 500 mil reais, mas pode chegar até R$ 5 milhões. Isso acontece porque um neurocirurgião, por exemplo, está mais exposto do que um clínico geral, por exemplo. “Tem que levar em consideração todo o impacto no paciente. Se ele fica incapacitado, por exemplo, o valor segurado será maior porque não envolve só o dano em si, mas tem também o custo de perícia, de indenização de danos morais e ou materiais, tem que pagar para recuperar algum dano estético no serviço… Vai muito além da simples defesa de honorários advocatícios”, explicou.

De acordo com Mariana, a maioria das reclamações tem relação com erros de diagnóstico a partir de exames que foram feitos. Por isso, a seguradora oferece ainda uma cobertura extensiva para aquele médico que responde como pessoa jurídica, mesmo que não esteja executando o serviço.

“Temos alguns outros diferenciais, como uma central de atendimento 0800 que conta com um advogado especialista na área médica. Além disso, todo o processo de cotação e contratação pelo corretor pode ser feito em poucos minutos, através da plataforma digital Store, com pagamento em até 12 vezes. Todas essas vantagens levaram a Argo se tornar a segunda maior seguradora em prêmios emitidos nesse ramo e a que mais emite apólices desse segmento atualmente”, concluiu.

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