Capemisa promove semana reflexiva para mulheres e homens sobre equidade, diversidade e respeito

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Thalita Gelenske, que está na lista Forbes Under 30, falou sobre empatia para gestores

Como uma empresa especialista em pessoas, a Capemisa Seguradora criou uma agenda provocativa em comemoração ao Dia da Mulher. A Companhia que tem as mulheres como maioria em seu time de colaboradores, ocupando cargos diversos, de gestão e até no board (há duas conselheiras em um grupo de cinco) – promoveu rodas de conversa sobre as relações saudáveis, respeito, gênero e equidade. Plateia cheia para ouvir mulheres inspiradoras, que puderam falar sobre liderança inclusiva, empatia, empreendedorismo. Mas a iniciativa deste ano também envolveu os homens.

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“Entendemos que era importante chamar os homens porque esse, na verdade, é um assunto de todos”, diz Patrícia Pacheco, gerente de RH da companhia. “Este ano, convidamos nossos colaboradores para refletir sobre comportamentos e sociedade”, conta ela, que trouxe o Memoh, grupo que propõe aos homens uma reflexão sobre seu modo de agir, consigo, com o outro e com a sociedade de uma maneira geral.

“Os homens devem ser aliados nesse processo de equidade para as mulheres”, afirma o publicitário Pedro Figueiredo, criador do Memoh.

Para falar às lideranças, a companhia recebeu Thalita Gelenske, que atua na área de gestão da diversidade e cultura organizacional com sua startup Blend Edu, que desenvolve experiências educacionais para promover empatia, diversidade e inclusão nas empresas. Mestre, especialista em Liderança, Inovação e Gestão 3.0, Thalita foi selecionada para a lista Forbes Under 30 e também pelo Fórum Econômico Mundial para representar a juventude brasileira durante o Encontro Anual, em Davos, em 2019. Ela trouxe provocações para os gestores, inclusive as lideranças das 29 sucursais.

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O terceiro encontro aconteceu nesta segunda-feira, dia 9 de março. A palestrante foi uma ex-executiva de multinacional desligada da empresa um mês antes de completar 50 anos. Patricia Braga havia cursado faculdade de Letras, falava três línguas e sofria da síndrome de Burnout, esgotamento físico e mental causado pelo excesso de estresse, porque acreditava que sucesso era ter dinheiro e prazer era para as horas vagas, como um hobby. Ela conta que precisou se reinventar e descobrir outros prazeres. Há quatro anos, Patricia equipou uma bicicleta e atualmente vende artesanato e pão de mel – ela se diz feliz e cheia de disposição – pelas ruas na Zona Sul do Rio.

Para a analista de treinamento comercial Bianca Nascimento, de 33 anos, as atividades de reflexão motivam para um olhar sobre seus próprios comportamentos e contribuem para a construção de uma sociedade melhor. Há dez anos na companhia, ela assistiu a duas palestras e aprovou a tônica diferente das comemorações pela Semana da Mulher.

“São ações que ajudam a desconstruir padrões e comportamentos que a gente mesmo acaba reproduzindo. A primeira palestra que assisti, a do Memoh, provocou a discussão sobre como os homens podem e devem se responsabilizar por essa mudança de cultura. A segunda palestra, da Patricia, fala sobre coragem e autoconhecimento, uma busca pela felicidade, prazer e liberdade. Eu gostei muito”, avalia.

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