Como o Open Insurance revoluciona o investimento em previdência privada
Novidade traz mudanças significativas para os investidores
Desde o dia 15 de dezembro, o brasileiro está participando do processo da primeira fase de implementação do Open Insurance, que visa compartilhar dados públicos das empresas referentes a produtos e canais de atendimento dos setores de seguro, previdência complementar aberta e capitalização. A expectativa é de que o projeto possa garantir um acesso mais fácil para o consumidor aos produtos e serviços disponíveis nesse mercado. A primeira fase tem finalização prevista para 30 de junho.
Com o Open Insurance, a expectativa é que o mercado segurador seja mais acessível para os clientes ao permitir a abertura e a troca de dados entre seguradoras e outros participantes do setor. “Seu foco é a oferta de opções adequadas para cada cliente, com personalização, atendendo a necessidade do investidor e não da entidade. A novidade promove uma competição saudável e com mais transparência, facilitando a tomada de decisão dos clientes e preços mais atrativos”, relata Luiz Bacellar, CEO da Saks, savetech focada em simplificar a forma como as pessoas juntam dinheiro e investem.
Outro benefício que o Open Insurance proporciona é a inclusão do acesso digital por meio de canais e redes de atendimento das instituições financeiras. Isso empodera e oferece conhecimento para os clientes sobre o movimento do seu patrimônio.
A implementação do sistema será gradual, assim como aconteceu com o Open Banking. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a segunda fase está prevista para começar em 1° de setembro de 2022 e permitirá que os clientes possam compartilhar seus dados pessoais. Já a terceira fase irá começar em 1° de dezembro e com ela será possível a execução de serviços por meio do ecossistema.