D’Or Consultoria lança campanha sobre diversidade e saúde

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“LGBT+ Cada letra representa vidas como a sua” chama atenção sobre como preconceito impacta acesso aos cuidados básicos de saúde

O calendário mensal de saúde da D’Or Consultoria se une às celebrações do Dia Mundial do Orgulho LGBT+, em 28 de junho, ao alertar sobre a importância de combater o preconceito – na forma de violência física, moral e psicológica – para não inibir o acesso aos cuidados básicos de saúde.

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Algumas dessas dificuldades surgem até antes do atendimento começar, como fazer valer o uso do nome social e o tratamento conforme a identidade de gênero. Embora não tenha uma única especialidade médica dedicada ao público LGBT+, já existem protocolos nacionais que estabelecem diretrizes nacionais e municipais de atendimento médico, tanto em instituições públicas quanto privadas. Além de garantir a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, esses direcionamentos incluem tratamentos hormonais para pessoas que estão em processo de adequação de gênero.

“Quando se fala em saúde LGBT+, muitos ainda pensam na aids ou nas infecções sexualmente transmissíveis de maneira geral. Esta visão é limitada e ultrapassada. No Dia Mundial do Orgulho LGBT+, é importante lembrar que existem padrões e protocolos de saúde que devem ser seguidos, independentemente da identidade de gênero: Papanicolau, mamografia, exames urológicos, sorologia, check-ups cardíacos, glicemia, entre outros. O preconceito não pode ser uma barreira para que os pacientes LGBT+ tenham acesso aos procedimentos que permitem prevenir ou identificar doenças”, avalia Ricardo Freiesleben, gerente de Marketing da D’Or Consultoria.

A iniciativa faz parte do calendário anual de saúde da empresa. Por meio de informações confiáveis e de qualidade, as campanhas têm o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de não descuidar da saúde e adotar hábitos saudáveis.

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Números da exclusão

  • Uma pesquisa do coletivo #Vote LGBT mostra que 28% dos LGBT+ relataram já ter recebido algum diagnóstico de depressão – o número para a população em geral fica em torno de 6%. É por isso que os cuidados com a saúde mental não podem ser deixados de lado – e, hoje, há até uma plataforma online especializada no acolhimento e atendimento psicológico LGBT+.
  • De acordo com a organização Coqual, em 2016, cerca de 40% dos profissionais LGBT+ já sofreram algum tipo de discriminação no trabalho por conta da sexualidade ou identidade de gênero no país. Desde a piada homofóbica “inofensiva” até a dificuldade de se manter empregado.
  • Um estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Unicamp mostrou que 21,6% dos LGBTs entrevistados estão desempregados (de acordo com o IBGE, o índice total no Brasil é de 12,2%). Para transexuais e travestis, as oportunidades e no mercado de trabalho são ainda mais precárias, e cerca de 90% das travestis no Brasil sobrevivem da prostituição.
  • Não por acaso, segundo dados da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura de São Paulo, 5,3% e 8,9% do total da população em situação de rua em São Paulo pertencem à comunidade LGBT+. Ou seja, a qualificação e a inclusão profissional dessas pessoas são mais do que necessárias

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