Mercados abrem em alta com expectativa de ampliação da vacinação nos EUA

Confira análise de Matheus Jaconeli, economista da Nova Futura Investimentos

Na Europa, os mercados fecharam sem direção única na tarde desta quinta-feira (25), com os investidores atentos aos avanços da Covid-19 e às medidas de distanciamento social em vários países do continente. Em Londres, houve queda de 0,57%. Nos países ibéricos, houve queda de 0,41% em Madri e de 1,67% em Lisboa. As altas foram próximas da estabilidade. Milão ganhou 0,04%. Paris subiu 0,09%. E Frankfurt teve elevação de 0,08%.

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No Brasil, o Ibovespa, após abrir em queda, fechou em queda com os pronunciamentos de Campos Neto e o avanço das elétricas após indicação técnica para a Eletrobras. Do lado fiscal, Pacheco negou o pedido do PSOL para adiantamento da votação no plenário, dando espaço para estabelecer parâmetros para não prejudicar as contas públicas. Assim, o principal índice da B3 teve alta de 1,50%, em 113.749,90.

Em Wall Street, os mercados tiveram alta após Joe Biden ampliar sua meta de vacinação, contribuindo para setores que se beneficiam da reabertura mais abrangente da economia. O Dow Jones teve alta de 0,62%. O S&P 500 e o Nasdaq ganharam 0,52% e 0,12%, respectivamente.

Os mercados na Ásia fecharam em alta, influenciados pelo otimismo de Wall Street, mediante a expectativa de uma campanha de vacinação mais agressiva nos Estados Unidos. Tóquio fechou com alta de 1,56%. Seul ganhou 1,09%. Hong Kong avançou 1,57%. E Taiwan teve elevação de 1,53%. Na China continental, o Xangai composto e o Shenzhen tiveram elevação de 1,63% e de 2,23%, respectivamente.

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Para esta sexta-feira (26)

Os futuros em Nova York e as bolsas europeias operam em alta, com as expectativas em relação ao aumento de vacinação nos Estados Unidos.

No Brasil, o BC fará oferta de até 16.000 contratos de swap para rolagem a partir das 11:30.

Quanto aos indicadores de atividade econômica, as transações correntes tiveram déficit de US$ 2,30 bilhões e o investimento estrangeiro direto chegou a US$ 9 bilhões.

O mercado ficará atento às estratégias em torno da vacinação e o avanço da Covid-19 no país. O mini índice futuro abre em alta, influenciado pelas bolsas externas.

Internacional

No Reino Unido, o núcleo de vendas no varejo no mês de fevereiro teve alta de 2,4%, ante expectativa de 1,9%. No ano, houve queda de 1,1%. Para o indicador amplo, as vendas no varejo tiveram elevação de 2,1% – e, no ano, retração de 3,7%.

Na Alemanha, os indicadores Ifo também vieram acima do esperado. As expectativas de negócios chegaram a 100,4 pontos para março. A avaliação de situação social chegou a 93 pontos e o clima de negócios foi a 96,6 pontos.

Nos Estados Unidos, será divulgado o índice do núcleo de preços dos bens que fazem parte da despesa com consumo. A expectativa é de que no mês de fevereiro tenha elevação de 0,1%, ante 0,3% em janeiro. Ao ano, a perspectiva é de que o índice continue em 1,5%. A renda mensal tem perspectiva de queda de 7,3%, ante alta de 10% em janeiro. E, para os gastos em consumo, há projeção de retração de 0,7%, ante alta de 2,4%. Ainda sobre o consumo, serão divulgadas as prévias dos indicadores regionais de Michigan para março. Como ocorre toda sexta-feira, será divulgada a contagem das sondas da Baker Hughes. Outro dado importante é o balanço orçamentário federal.

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