Novos Perfis de Investimento sinalizam modernização nos Planos de Previdência Privada

Estudo da Quanta Previdência identificou que maior parte dos investimentos no Brasil são de perfil conservador, gerenciados por bancos e com retornos inferiores à taxa básica de juros

Diante dos desafios apresentados pelo déficit da Previdência Social, o envelhecimento da população e o crescimento da consciência financeira entre os brasileiros, torna-se essencial modernizar e flexibilizar os planos de previdência privada. Um estudo conduzido pela Quanta Previdência, quarta maior entidade de previdência fechada do Brasil, revelou que a maioria dos investimentos no mercado segue uma abordagem conservadora, buscando estabilidade e minimizando riscos.

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Cerca de 89% desses investimentos são gerenciados por bancos e seguradoras, mas oferecem retornos inferiores à taxa básica de juros. Isso ocorre principalmente devido às elevadas taxas de administração, que variam de 0,50% a 2% nestes produtos conservadores. Segundo Helenize da Silva, gerente de Investimentos, Finanças e Controladoria da Quanta, esses produtos conservadores representam uma fatia do mercado aberto de R$ 631 bilhões.

Percebendo uma oportunidade de melhorar os rendimentos dos investidores e fornecer opções mais rentáveis com taxas mais atrativas, a Quanta lançou dois novos perfis alinhados com a tendência de investidores mais conservadores: o Conservador Referenciado DI e o Moderado Inflação. Com uma taxa de administração de apenas 0,25%, o perfil Conservador Referenciado DI possui expectativa de retorno de entregar 100% do CDI líquido.

“O desenvolvimento desses novos perfis considera não apenas as vantagens em relação aos bancos, mas também o comportamento diante dos momentos desafiadores de mercado, focando em baixa oscilação de acordo com a estratégia elaborada pela entidade”, explica Helenize.

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A inovação também se reflete na praticidade da contratação e portabilidade, realizada de forma digital por meio de aplicativo, com suporte de especialistas que auxiliarão os participantes na tomada de decisão. Com essas novidades, a Quanta expandiu seu portfólio para cinco perfis, com o objetivo claro de entregar ainda mais flexibilidade, ampliando as possibilidades de investimento.

Além disso, a Quanta oferece a oportunidade para seus participantes terem acesso a gestores renomados do mercado, algo que seria solicitado por meio de investimentos individuais, que frequentemente exigem grandes montantes para acesso a fundos diferenciados de mercado.

A CEO da Quanta, Denise Maidanchen, revelou que esta trajetória de crescimento é um componente central de uma estratégia visionária. O objetivo é ambicioso: aumentar o patrimônio administrado de R$ 6 bilhões para R$ 15 bilhões nos próximos anos. Além disso, a Quanta planeja mais do que dobrar sua base de participantes, passando de 190 mil para 430 mil. Esse plano ousado reflete o compromisso da Quanta em ampliar seu impacto e reforçar sua posição no mercado, garantindo valor agregado significativo para seus participantes e stakeholders.

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o setor está em crescimento. Em 2023, a previdência privada alcançou R$ 170,1 bilhões em captação (bruta) no período, representando uma alta de 8,8% comparado ao anterior. O mesmo levantamento mostrou que os ativos aumentaram 14,2% no mesmo período, e já representam 13% do PIB nacional, o equivalente a R$ 1,4 trilhão.

Conheça os novos Perfis de Investimento:

Conservador Referenciado DI

Para quem busca investimentos de baixíssima oscilação e risco de perda. Prioriza a preservação do saldo acumulado, mesmo que isso signifique abrir mão de retornos mais elevados. As aplicações são feitas em títulos públicos indexados à taxa de juros e crédito bancário de qualidade elevada, buscando acompanhar o CDI.

Moderado inflação

Para quem busca investimentos que preservem o poder de compra, sendo indexados à inflação. Embora valorize a segurança, também está em busca de maiores retornos. As aplicações em sua maioria são feitas em títulos públicos atrelados à inflação.

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