‘O acesso à informação é a saída’, diz diretora da Icatu em painel sobre Inclusão Financeira no Rio2C

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Painel reuniu executivos para discutir o desafio da inclusão financeira no Brasil

O processo para a democratização do acesso a soluções de proteção financeira ainda é um desafio no que diz respeito à informação. “Para ter sucesso nessa jornada, é preciso entender o mindset do consumidor e também fazer a informação chegar até ele, para que compreenda a importância daquela solução para sua vida e a vida dos seus familiares”, afirmou Luciana Bastos, diretora de Produtos de Vida da Icatu, durante sua participação no painel “Inclusão Financeira”, na tarde da última quarta-feira, 27, no Palco Biodom, no Rio2C – maior evento de criatividade da América Latina, que acontece até este domingo, 1º de maio, na Cidade das Artes, Rio de Janeiro.

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As estatísticas indicam que a penetração do seguro de vida no Brasil ainda é baixa e não chega a 20% da população. Como comparação, no Japão esse número alcança quase 100% de seus habitantes. “Muitas pessoas possuem o seguro de vida que é concedido pela empresa, por exemplo, mas acabam não conhecendo o produto, o que está incluso, as coberturas existentes ou até mesmo o valor segurado. É preciso mudar essa realidade e o acesso à informação é a saída”, contou a executiva. Mas, o contexto de pandemia trouxe algumas mudanças de cultura em relação ao seguro de vida, como reflete o crescimento de 166% no número de buscas no Google em 2021 com o termo “o que é seguro de vida”, quando comparado a 2020. “A curiosidade existe, mas a falta de educação financeira ainda é uma barreira para a consolidação desse tipo de produto”, reforçou Luciana.

Já para Hugo Bethlem, presidente do Instituto Capitalismo Consciente, uma consonância de fatores, nos últimos anos, como o cenário pandêmico e a aceleração da digitalização devido ao confinamento social, a ampliação do acesso à internet, e os programas sociais e de auxílio emergencial, contribuíram para impulsionar a bancarização e a digitalização financeira dos brasileiros, porém “ainda há muito a ser feito”, afirmou Hugo.

Como exemplo, trazido por Sergio All, fundador da Conta Black, estão os mais de 1.500 negócios criados na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, que registrou um movimento de R$ 950 milhões em produtos e serviços. Porém, a grande maioria dessas pessoas encontra-se em total informalidade, sem acesso a crédito e, mais uma vez, desprovidas de informação financeira de qualidade. “Muitas vezes, basta uma oportunidade, basta encontrar alguém que conduza a metodologia correta para que esse empreendedor, enfim, formalize seu negócio e inicie seu processo de crescimento. Mas, faltam iniciativas que entendam o que elas precisam”, complementou.

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Esta é a primeira vez que a Icatu participa do Rio2C, sendo a única seguradora que apoia o evento. Até 1º de maio, o público poderá conferir diversas ativações da marca no espaço, como o naming rights do BrainSpace, como BrainSpace Icatu. Também apresenta uma instalação assinada pela Agência V3A que convida o público a fazer uma reflexão sobre o Futuro + Pessoas + Tempo; participa do Desafio de Startups, de workshop de inovação, proporcionando trocas de experiências e de fomento de ideias entre os participantes.

A Icatu também fará a cobertura das ativações do Rio2C em tempo real no Instagram (@icatuseguros), reunindo conteúdo sobre o BrainSpace Icatu, os painéis com seus porta-vozes e outros pontos altos do evento, além de conteúdos especiais no LinkedIn. Pela hashtag #IcatuNoRio2C será possível acompanhar as ações da companhia no festival.

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