Porto Seguro tem receita total 7% maior no segundo trimestre de 2016
Companhia apresentou aumento de 19% no resultado das aplicações financeiras em relação ao mesmo período de 2015
No segundo trimestre e primeiro semestre de 2016, as receitas totais da Porto Seguro evoluíram 7% e 6% respectivamente. A estratégia de expansão geográfica e diversificação de produtos têm contribuído para o incremento das vendas, a despeito da crise econômica. Por outro lado, o resultado foi prejudicado principalmente em decorrência da maior incidência de sinistros.
Na operação de seguros, os prêmios auferidos da companhia aumentaram 8% no 2T16 e 6% no 1S16. O seguro de auto consolidado das 3 marcas cresceu 6%, enquanto o mercado¹ recuou 4% no semestre. O número de veículos segurados atingiu 5,5 milhões (+7%) e a Porto Seguro incrementou aproximadamente 800 mil vidas no seguro de pessoas, alcançando 7,5 milhões de vidas seguradas.
O desempenho operacional de seguros piorou em ambos períodos em decorrência do aumento da sinistralidade. O índice combinado atingiu 100,1% no 2T16 e 99,5% no 1S16. No trimestre, os sinistros foram pressionados por alagamentos, chuvas de granizo e vendavais, inesperados para esse período, pelo aumento dos roubos de veículos e pela base de comparação com o trimestre anterior, quando o resultado foi melhor em relação à média histórica. Além disso, a alta elevação da frequência de utilização do seguro saúde impactou as margens. Por outro lado, o índice de despesas administrativas decresceu em 0,5 p.p., enquanto que os gastos nominais permaneceram praticamente estáveis, resultado da melhora na eficiência da operação.
As receitas das empresas financeiras e de serviços cresceram 5% no trimestre e 3% no semestre, associadas ao aumento das vendas dos produtos de telefonia móvel (Conecta) e consórcio. Entretanto, as receitas financeiras das operações de crédito decresceram significativamente, em consequência das ações de redução de risco da carteira.
O resultado financeiro apresentou um aumento de 11% no trimestre, explicado pelos investimentos em ativos atrelados a Juro Real+Inflação e a renda variável, que apresentaram uma performance acima do índice de referência e também por um CDI médio maior no período. A rentabilidade trimestral da carteira foi de 3,6% (108% do CDI) e de 7,7% (114% do CDI) no semestre, excluindo-se os recursos previdenciários.
Finalmente, o lucro líquido, já considerando o aumento de tributos (CSLL) foi de R$ 175 milhões no trimestre e de R$ 415 milhões no semestre, correspondendo a um decréscimo de 37% e 18% em relação aos mesmos períodos de 2015, respectivamente. O ROAE foi de 11,9% no 2T16 e de 14,3% no 1S16.
1 Dados disponíveis somente até Maio/16
Principais destaques
Crescimento das receitas totais de 7% no 2T16 e de 6% no 1S16 em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Aumento de 8% nos prêmios auferidos de seguros no segundo trimestre e de 6% no primeiro semestre (2016 x 2015).
Lucro líquido no 2T16 de R$ 175 milhões (-37%) e de R$ 415 milhões (-18%) no 1S16 (sem business combination).
O ROAE atingiu 11,9% (-8,7 p.p.) no trimestre e 14,3% (-4,7 p.p.) no primeiro semestre (sem business combination).
Índice combinado de seguros alcançou 100,1% (+4,8 p.p.) no 2T16 e 99,5% no 1S16 (+3,3 p.p.). O índice combinado ampliado foi de 92,6% (+4,3 p.p.) no 2T16 e de 91,8% (+2,5 p.p.) no 1S16.
Resultado financeiro total de R$ 311 milhões no 2T16 (+11% vs. 2T15) e de R$ 664 milhões no 1S16 (+20% vs. 1S15).
O resultado das aplicações financeiras sem considerar recursos de previdência atingiu R$ 240 milhões no 2T16 (+19% vs. 2T15) e R$ 539 milhões no 1S16 (+32% vs. 1S15), correspondendo a uma rentabilidade de 3,6% (108% do CDI) no trimestre e de 7,7% (114% do CDI) no semestre.