São Paulo lidera índice estadual de mortes no trânsito no 1º semestre

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Especialista indica as melhores soluções para a redução de acidentes

Entre janeiro e junho deste ano, o Estado de São Paulo teve 2.593 mortes no trânsito. Na comparação com o primeiro semestre de 2018 (2.645 óbitos), a redução é de 2%. A região metropolitana da Capital lidera o ranking, com 850 ocorrências fatais no período, o que corresponde a quase um terço do total (32,8%). Na sequência aparece Campinas, com 432 casos – equivalente a 16,7% do total.

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Em regiões como Marília (19%), Piracicaba (18%), São José do Rio Preto (14%), Barretos (13%) e São José dos Campos (8%), os índices de aumento de mortes no trânsito foram mais significativos, na comparação com o primeiro semestre passado.

No estado, os casos mortes em decorrência de colisões subiram de 993 no ano passado, para 1.001 (aumento de 0,8%), enquanto os casos de choque – quando o veículo colide com objetos parados, subiram de 401 para 408 (alta de 4,2%). Os motociclistas foram as principais vítimas, com 35% das ocorrências (913 óbitos), seguido por pedestres (675) e automóveis (638). Considerando todos os modais, as principais causas de fatalidades no trânsito estão associadas a imprudência, desatenção e desobediência às leis de trânsito.

Embora as mortes por acidentes de trânsito estejam em queda na maioria das regiões administrativas do estado, o país ainda tem bastante trabalho pela frente para garantir a continuidade da redução. Segundo a ONU, por ano, os acidentes no trânsito causam 1,35 milhão de mortes em todo o mundo — mais da metade desses óbitos são de usuários vulneráveis das vias, como pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, os acidentes no trânsito ferem de 20 a 50 milhões de pessoas a cada ano.

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De acordo com a especialista em simulação e diretora da ProSimulador, Sheila Borges, “além do aumento da fiscalização, a educação para o trânsito é a base para a diminuição de acidentes. A tecnologia em simulação é uma potente ferramenta disponível para este aprendizado, potencializando a fixação do conteúdo, envolvendo e imergindo o usuário nas situações, reações e consequências.” sugere Sheila.

A especialista acrescenta que uma mudança positiva é mostrar os riscos do trânsito sem colocar ninguém em perigo. “Este levantamento do Infosiga aponta que 24,4% das vítimas são jovens com idade entre 18 e 29 anos, por isso, entendemos que com o uso dos simuladores, o jovem estará mais preparado para dirigir nas vias, impactando na redução de acidentes. O instrutor pode, por exemplo, reproduzir um período chuvoso, com neblina, com excesso de veículos ou pedestres e excesso de velocidade”, conclui.

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