Seguros de automóveis crescem até 203% no Rio Grande do Sul

Dado foi registrado na região de Passo Fundo de janeiro a maio deste ano em comparação ao mesmo período de 2021; Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Caxias do Sul e Bento Gonçalves também registraram alta expressiva

A pandemia de covid-19 impactou setores econômicos e hábitos da população ao redor do mundo. Um dos principais segmentos atingidos foi o dos automóveis. No entanto, no Rio Grande do Sul, o mercado de seguros Auto apresentou crescimento de janeiro a maio deste ano em comparação ao mesmo período de 2021.

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A comprovação desse cenário se dá por meio dos dados registrados pela MAPFRE, uma das maiores companhias de prestação de serviços nos mercados segurador e financeiro do mundo. A empresa obteve um crescimento expressivo em seguros para automóveis nas regiões de Passo Fundo (+203%), Santa Cruz do Sul (+164%), Porto Alegre (+117%), Novo Hamburgo (+92%), Caxias do Sul (+83%) e Bento Gonçalves (+48%).

Para Guilherme Bini, diretor territorial da MAPFRE no Rio Grande do Sul, com a retomada da circulação dos automóveis nas ruas, os consumidores passaram a investir mais na proteção de seus veículos. “Com o retorno dos automóveis às ruas é natural que aumentem também os números de sinistros e assistências, o que fez com que os consumidores gaúchos buscassem por seguros para seus veículos”, afirma.

Por outro lado, o executivo chama atenção que mesmo com o aumento na adesão aos seguros auto, os consumidores devem ficar atentos à nova composição do valor dos seguros. “Em primeiro lugar, é importante que a população compreenda que o valor dos veículos na tabela Fipe subiu em média 30% no Brasil, o que por si só eleva o preço do seguro”, explica. “Além disso, a retomada da circulação dos carros gerou um maior número de sinistros e acionamentos de assistências, o que ocasionou em mais manutenções, estas que foram impactadas pela alta no custo das peças de reposição disponíveis no mercado”, acrescenta.

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Bini ressalta também que a valorização dos veículos fez com que as indenizações que estavam sendo pagas fossem maiores que os valores contratados, por isso a necessidade de ajuste nos valores pagos pelos seguros. “Principalmente neste ano, os prêmios, que são os valores pagos pelos consumidores, precisaram ser ajustados para que todos os riscos fossem cobertos pelas seguradoras sem que houvesse prejuízo”, esclarece.

Outra ponderação do executivo para justificar o ajuste no valor dos seguros é sobre o fechamento definitivo de algumas oficinas durante a pandemia, o que tornou mais difícil a realização de reparos e, por consequência, elevou o preço da mão de obra.

Com a economia ainda volátil e em constante transformação, Guilherme Bini reforça que é fundamental que o consumidor mantenha comunicação constante com seu corretor de seguros para que ele possa esclarecer suas dúvidas sobre os produtos, coberturas, serviços e indicadores que compõem uma apólice de seguro auto atualmente. “Estamos entendendo cada vez mais as demandas provenientes dos ‘novos consumidores’ e, a partir dessa compreensão, torna-se ainda mais importante difundirmos conjuntamente e de forma educativa a cultura do seguro no Rio Grande do Sul. Uma população mais consciente das suas necessidades de proteção contrata apólices mais adequadas aos seus estilos de vida”, conclui.

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