Sharecare ensina como investir em saúde preventiva e reduzir os custos da sua empresa

Estudo e planejamento são fundamentais para efetividade de estratégias

Pode acreditar: o investimento em um programa de saúde preventiva, se feito de forma correta, é um excelente negócio para as empresas. Ao analisar as finanças das organizações, não é difícil perceber que parte dos gargalos orçamentários com a equipe se refere a licenças médicas prolongadas e ausências esporádicas por adoecimento.

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Como resolver esses problemas? A partir de ações de promoção de saúde baseadas em análises cuidadosas do perfil dos colaboradores, buscando entender como fazem uso dos recursos disponíveis e, claro, quais problemas mais abalam os custos. Tudo pronto para abandonar iniciativas genéricas e que não geram resultado efetivos?

Este conteúdo visa evidenciar para gestores por que é importante adotar uma perspectiva de visão da saúde dos colaboradores a fim de elaborar campanhas mais eficientes e com um custo-benefício otimizado.

Estude e planeje bem as estratégias

O primeiro e mais importante passo para a elaboração de qualquer campanha de prevenção deve ser a realização de um estudo da saúde da população da empresa. Afinal, a falta de planejamento e a adoção de medidas muito genéricas são erros graves comumente cometidos nesse cenário. Começando assim, em vez de melhorar as condicionantes sociais e comportamentais dos funcionários, a empresa acaba agindo sobre pontos que não são tão relevantes para eles.

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O acesso a informações epidemiológicas é o principal fator de sucesso de qualquer campanha de promoção de saúde, já que o leque de possibilidades de ações é ao mesmo tempo variado (por apresentar muitas possibilidades) e específico (por alcançar grupos com problemas em comum).

A prática de atividades físicas, por exemplo, é essencial para reduzir o risco de diabetes e de doenças cardiovasculares, além de melhorar o condicionamento dos praticantes. Não funciona, no entanto, para prevenir muitas infecções causadas por agentes oportunistas. Nesse caso, vacinas e medidas de higiene são muito mais efetivas.

Antes de tomar qualquer decisão, portanto, é essencial saber quais condições terão um impacto maior sobre a saúde dos colaboradores. A partir disso, é possível desenhar um programa muito mais completo e efetivo. Sem contar que a relação entre custo e benefício também será melhor, uma vez que os recursos serão direcionados para tratar das reais demandas da equipe.

Atualmente, a tecnologia consegue ajudar bastante nesse sentido. Já reparou como a transformação digital tem trazido ferramentas de Big Data e inteligência artificial focadas no setor da saúde? É possível, por exemplo, recorrer a diversas fontes de dados para fazer um estudo populacional muito mais preciso, bem como aplicar virtualmente questionários sobre a saúde e os comportamentos dos colaboradores, aproveitar laudos médicos das consultas de Medicina do trabalho, analisar resultados de exames periódicos e assim por diante.

Aliado ao aprendizado de máquina, o Big Data consegue saber quais são as condições predominantes de saúde na população corporativa, bem como quais hábitos representam um maior risco atualmente. A partir daí, o time de recursos humanos ou outro setor responsável poderá pensar em soluções específicas, como:

  • atividades de promoção do bem-estar psíquico, agindo sobre os principais estressores ambientais;
  • melhoria da carga horária e da distribuição de intervalos;
  • contratação de equipes de ginástica laboral;
  • contratação de planos de saúde ou outros serviços mais pontuais;
  • elaboração de benefícios para incentivar os funcionários a cuidarem da própria saúde.

Incentive a realização de exames periódicos

Os exames periódicos de saúde configuram uma oportunidade valiosa para que o empregador conheça bem as condições de sua equipe. É preciso incentivar sua realização para trazer mais bem-estar aos funcionários.

Tenha em mente que certas doenças crônicas silenciosas sempre podem estar presentes sem que saibamos — a diabetes e a hipertensão são bons exemplos. Felizmente, é possível identificá-las por meio de exame clínico conduzido por um médico e testes laboratoriais simples, como glicemia de jejum. E o melhor: o custo dessas ações é muito baixo se comparado ao prejuízo causado pelas licenças e pelo absenteísmo.

Promova palestras educativas

Muitos gestores consideram palestras e demais medidas educativas ineficientes. O que eles não sabem é que, na maioria das vezes, essa teórica ineficiência decorre da falta de uma estratégia concreta por trás da iniciativa.

Se a empresa contrata um especialista para falar sobre assuntos genéricos, que não tocam nos problemas reais da vida dos espectadores, não há incentivo capaz de promover engajamento, muito menos resultados! Por outro lado, quando se tem um bom estudo populacional, é possível escolher temas que representem dores reais dos trabalhadores. Muito mais interessados no conteúdo, a participação aumenta, assim como as chances de acertar nas ações sugeridas para resolver comportamentos prejudiciais à saúde.

Adote a ginástica laboral

Por si só, a prática de exercícios já previne grande parte das doenças mais comuns, como as coronarianas e até alguns tipos de câncer. Não restam dúvidas, assim, que a ginástica laboral é muito importante em praticamente todos os contextos. O problema aqui costuma estar na forma de condução das atividades, muitas vezes incorreta. Assim como no caso das palestras, o motivo tende a ser a falta de foco. Mais uma vez, os dados podem ajudar a resolver esse contratempo.

Com informações ricas em mãos, é possível elaborar programas específicos para os problemas dos colaboradores. Monte grupos com questões em comum! Se muitas pessoas citaram sofrer com dores lombares, por exemplo, agrupe-as para que façam exercícios focados no fortalecimento muscular dessa região e na melhoria da postura ao longo do dia. Se surgirem muitas queixas relacionadas a cansaço e falta de ânimo, uma boa pedida é investir em um treinamento aeróbico.

Ofereça planos de saúde

Os planos e demais serviços de saúde não devem ser vistos pela empresa como gastos, mas como verdadeiros investimentos. E isso se deve a vários motivos:

  • a produtividade de colaboradores adoecidos deixa a desejar;
  • as licenças e o absenteísmo relacionados a doenças geram gastos elevados;
  • o investimento no bem-estar da equipe mostra como a empresa se importa, o que funciona como fator de motivação que ajuda até a atrair talentos.

Além disso, vale ressaltar que os serviços privados são muito mais rápidos não só para diagnosticar como para tratar os pacientes, trazendo o retorno antecipado do colaborador ao trabalho.

Faça campanhas de vacinação

As doenças infecciosas, como a gripe, geralmente são as principais causas de enfermidades agudas, aquelas que geram o afastamento temporário dos funcionários. Diante desse cenário, é preciso lembrar que o governo não oferece todas as vacinas disponíveis no mercado, pois precisa focar somente naquelas que geram um maior impacto para a saúde pública. Por outro lado, e claro que a certo custo, serviços privados oferecem imunizações relevantes para evitar vários problemas da população laboral, como o rotavírus. Vale a pena fazer um orçamento e compará-lo com o custo potencial do absenteísmo causado por uma epidemia.

Como vimos, uma campanha de saúde preventiva bem-sucedida demanda um planejamento completo, focando nos problemas reais dos funcionários. O efeito desse cuidado é bastante positivo, surgindo em forma de engajamento, qualidade de vida e bem-estar.

Do ponto de vista financeiro, o custo-benefício também ganha um upgrade, passando-se a gastar menos (ou nada) com ações que não trazem os resultados esperados ao mesmo tempo em que o foco se volta para iniciativas mais efetivas, específicas e motivadoras.

Para alcançar tudo isso, é essencial contar com uma ajuda especializada em gestão de saúde populacional. A Sharecare oferece várias soluções nesse sentido, como a Gestão de Crônicos, o Ligue Saúde e o Coaching Preventivo.

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