A solução pode estar nos robôs?

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Confira artigo de Fernando Lujan, diretor de TI da Total IP

Recentemente, Bill Gates, cofundador da Microsoft, concedeu entrevista ao site Quartz propondo a ideia de “taxar” robôs para não diminuir a arrecadação do governo. Apesar de ninguém gostar de pagar impostos (e eu me incluo nesta lista), sou favorável ao conceito de encontrar outra forma de colaboração social. Porém, taxar máquinas?

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De acordo com uma pesquisa da Consultoria americana McKinsey, das 820 profissões nos EUA, 5% podem ser automatizadas, principalmente na área de hotelaria e serviços de alimentação (73%), seguido da indústria (60%), agricultura (575), construção (47%), administração (39%) e educação (27%).

Não é à toa: grande parte do tempo gasto no trabalho por esses funcionários poderia ser executado por robôs ou aplicativos com inteligência artificial, como coleta (17% do total de horas) e processamento de dados (16%), além de operação de máquinas (19%). Cerca de 2,7 trilhões de dólares seriam economizados!

No caso dos contact centers, o Agente Virtual desponta como o responsável por essa mudança, validando dados, realizando negociações, elaborando pesquisas, entre outros. Para se comunicar, utiliza gravações, sintetizador e reconhecimento de voz, garantindo qualidade e agilidade no atendimento como um todo.

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Olhando para o cenário nacional, 54 milhões de brasileiros poderão ter suas atividades substituídas por máquinas até 2065. Isso significa menos emprego e arrecadação de impostos. É a realidade para as futuras gerações de trabalhadores. O próprio estudo indica um caminho para seguir empregável: aprenda a manusear os robôs. Afinal, o velho ditado já dizia: se não pode vencê-los, junte-se a eles! Boa sorte!

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