Vai viajar para a América do Sul? Saiba se é necessário embarcar com seguro-viagem

Real valorizado em relação às moedas latinas e a proximidade geográfica incentivam brasileiros a viajarem para países próximos

Uma das vantagens que o brasileiro tem de viajar para outros países da América do Sul é a relação custo-benefício. Com a valorização do real frente a outras moedas, como o peso argentino, o peso uruguaio e o sol peruano, é possível aproveitar as belezas naturais, culturais e gastronômicas desses destinos sem gastar muito. Além disso, a proximidade geográfica proporciona passagens aéreas mais acessíveis e facilita os planos de viajar ao exterior.

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Mas na hora de fazer o planejamento da viagem, surge uma pergunta bastante comum: é obrigatório ou recomendável contratar um seguro-viagem? Independentemente do destino escolhido, o seguro-viagem é um item que irá fazer toda a diferença entre uma viagem tranquila ou um problema para ser administrado no exterior em caso de imprevistos, como acidentes, atendimento hospitalar, doenças, cancelamentos de voos ou extravios de bagagem.

Segundo Tiago Godinho, gerente de Seguros de Vida Individual e de Viagem da Omint, a resposta para essa pergunta depende do país escolhido para visitar. “Na América do Sul, apenas dois países exigem que o turista esteja segurado para entrada: Venezuela e Equador. Nesses casos, é preciso apresentar uma apólice de seguro que cubra despesas médicas e hospitalares, além de repatriação sanitária e funerária, no valor mínimo de US$ 40 mil. Se não tiver o seguro, pode ser impedido de entrar no país ou ter que pagar uma multa na imigração”, explica.

Já nos demais países da América do Sul, esse não é um item obrigatório, mas é altamente recomendável. Isso porque, caso ocorra alguma urgência ou emergência médico-hospitalar, o que não é possível prever, ou se for preciso um atendimento especializado de maior ou menor complexidade, será o atendimento e as coberturas contratadas no seguro-viagem que darão todo o suporte necessário para que o turista possa resolver a questão e prosseguir com tranquilidade a viagem. “Embora as moedas desses países não sejam mais valorizadas que o real, as custas médicas ainda são altas e podem sobrecarregar o planejamento financeiro do turista”, completa Godinho. Diante disso, o executivo explica o que é preciso levar em consideração, no momento da contratação:

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Destino: visita a um ou mais países?

· Perfil: viaja sozinho(a) ou acompanhado(a)?

· Duração: poucos dias ou algumas semanas?

· Motivo: lazer, negócios ou pretende praticar esportes e atividades de aventura?

· Coberturas: com valores suficientes para um pronto atendimento em caso de urgência ou emergência médico-hospitalar, indenização em virtude do extravio de bagagem, atraso ou cancelamento de voo, entre outras.

· Atendimento: com facilidade no contato 24 horas por dia, 7 dias por semana, por telefone ou aplicativo, para todos os tipos de intercorrências.

· Rede de apoio: conhecer a rede de atendimento (clínicas e hospitais) próxima à região visitada, assim como o clima e culinária local, antes de embarcar.

Principais destinos da América do Sul
A América do Sul é repleta de locais incríveis. Durante o inverno no hemisfério Sul é possível ir do calor à neve. As temperaturas amenas de Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai) chamam a atenção dos turistas que buscam bons restaurantes e passeios por cidades mais cosmopolitas, com temperaturas mais amenas. Mas há também regiões mais históricas, como Machu Picchu (Peru), que costuma estar na lista de pessoas que buscam turismo de aventura. Além disso, na América do Sul também é possível esquiar: Bariloche (Argentina) e Valle Nevado (Chile) estão entre os destinos com as pistas mais famosas e de renome internacional. Agora, quer fugir do frio? Santa Marta (Colômbia) e a ilha de Aruba são roteiros para quem procura a calmaria e o calor do mar caribenho, e tudo isso a poucas horas do Brasil.

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