Zurich divulga Relatório de Sustentabilidade e descarbonização de investimentos é destaque
Em Relatório de Sustentabilidade 2022, seguradora revela rebalanceamento de carteira de investimentos com base em parâmetros ESG
Empresa comprometida globalmente com as questões sustentáveis, a Seguradora Zurich lança hoje o seu segundo Relatório de Sustentabilidade, que pode ser conferido na íntegra neste documento (.PDF externo).
Um dos destaques do relatório diz respeito à estratégia de rebalanceamento de carteira de investimentos da seguradora, que foi realizado com o objetivo de reduzir a exposição de crédito da companhia. No processo, para permanência ou entrada em seu portfólio de investimentos, a Zurich priorizou as empresas com menores emissões de CO2, resultando, em dois anos, na redução em mais de 70% a pegada de carbono da carteira.
“Nosso objetivo é deixar o portfólio o mais próximo possível do net-zero, e por isso, junto da análise da performance financeira, nós também consideramos critérios ambientais, sociais e de governança (ASG) na análise de investimentos”, pontua o Diretor Executivo de Investimentos da Seguradora Zurich, John Liu. “Queremos também aumentar cada vez mais a alocação em Green Bonds, os quais hoje somam R$ 62 milhões, equivalentes a 2% dos nossos ativos sob gestão no Brasil”.
O relatório traz também o resultado de outras iniciativas adotadas pela Zurich no âmbito da sustentabilidade. No ano passado, a seguradora lançou, juntamente com o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), um Selo Verde para oficinas mecânicas parceiras engajadas com a necessidade de diminuir o impacto ambiental de suas atividades. Em 2021, 28 oficinas foram certificadas e 30 estavam em vias de obtê-lo.
A empresa também conta com uma ação de descarte responsável de celulares e informática com o objetivo de reduzir a emissão de CO2 na operação de sinistros. Para tal, colocou 242 urnas de coleta nas assistências estrategicamente distribuídas em todo o território nacional. Somente em 2021, foi processada 1,2 tonelada de resíduos, coletados dos celulares e computadores reparados em todo o Brasil.
Outra ação diz respeito ao recolhimento de salvados, que são bens resgatados de sinistros, além de descarte de entulhos. No ano passado, mais de 22 toneladas de móveis, geladeiras, TVs, micro-ondas, impressoras, sofás etc. foram retirados por meio do serviço de descarte ecológico do seguro residencial, face a 20 toneladas em 2020.
“Temos como promessas gerar valor mútuo junto aos nossos parceiros e ter o cliente no coração de tudo o que fazemos”, pontua Roberto Hernández, Diretor Executivo de Seguros Corporativos e responsável por Sustentabilidade na Seguradora Zurich. “Estas iniciativas, que estão diretamente relacionadas aos nossos produtos, atendem a ambos os propósitos. Elas mostram compreensão com relação à mudança de comportamento do consumidor e às necessidades do planeta, bem como ajudam nossos parceiros a se adaptarem a esta nova realidade”, aponta o executivo.
A Responsabilidade Social Corporativa é, igualmente, um ponto relevante para Zurich. Desde 2018, o voluntariado corporativo contou com mais de 7 mil horas de dedicação dos colaboradores da seguradora. No mesmo período, foram doados aproximadamente R$ 28 milhões a instituições sociais e a ações locais que atuam na promoção de mais qualidade de vida e bem-estar para crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade social, em parceria com Z Zurich Foundation.
Metas para os próximos anos e governança corporativa
A Zurich estipulou metas que envolvem diversos stakeholders com os quais se relaciona. Recentemente, a empresa anunciou que pretende zerar as emissões de carbono de suas operações globais até 2030, reduzindo em 20 anos a meta anteriormente estabelecida pelo Grupo.
No Brasil, a partir deste ano, todos os operadores do call center passaram a trabalhar remotamente. Já os demais funcionários possuem a possibilidade de atuar no modelo híbrido, com dois dias presencias e três em trabalho remoto, o que também permite a redução de emissões de CO2 com deslocamentos. A companhia passou a perseguir a redução de 70% de carbono em viagens aéreas (com base pré-pandêmica, em 2019) e, até 2025, toda a sua frota deverá ser de carros elétricos e híbridos.
Ancorada em uma série de compromissos assumidos globalmente – como o Net-Zero Insurante Alliance (NZIA) e o Pacto Global da ONU –, a companhia ainda traz os detalhes de sua governança, balizada em três pilares estratégicos: Mudanças Climáticas, Sustentabilidade no Trabalho e Confiança na Sociedade Digital.
“O primeiro, Mudanças Climáticas, diz respeito ao enfrentamento ativo dos fenômenos do clima como risco e oportunidade. O segundo, Sustentabilidade no Trabalho, está relacionado ao apoio aos funcionários, à organização e à sociedade a percorrer pela mudança da natureza do trabalho, fortalecendo a cultura, a diversidade e a inclusão. O terceiro, Confiança na Sociedade Digital, diz respeito ao objetivo de tornar as pessoas e organizações mais resilientes”, explica Roberto Hernández.
No Brasil, a seguradora conta com seis grupos de trabalho dedicados a pensar as questões ASG em várias frentes, como mercado, operações, colaboradores, responsabilidade social, subscrição e riscos, todos suportados pelo mais alto escalão da companhia.
“Temos a aspiração de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto no mundo. Estamos verdadeiramente empenhados em liderar o setor de seguros nessa transformação, promovendo ações concretas que agreguem valor aos nossos stakeholders e sejam efetivas no contexto das mudanças climáticas, que são o principal risco que enfrentaremos a médio e longo prazo a nível global”, finaliza Roberto.