Fundos de pensão superam R$ 1 trilhão em ativos; volume equivale a 13,7% do PIB

Setor registra também a maior rentabilidade do ano (4,51%) e o maior superávit (R$ 26,6 bilhões), segundo levantamento da Abrapp

Os ativos dos fundos de pensão conseguiram ultrapassar a marca R$ 1 trilhão, apesar das incertezas causadas pela pandemia. De acordo com levantamento divulgado nesta sexta (19) pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), associação que reúne entidades do setor, o volume somou R$ 1,018 trilhão em novembro. O total representa 13,7% do PIB brasileiro.

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Além do patrimônio trilionário, as entidades tiveram mais duas marcas a comemorar. A primeira delas foi que a carteira dos fundos de pensão teve o melhor retorno anual, alcançando rentabilidade de 4,51% no mês. Mais ainda, as EFPCs (entidades fechadas de previdência complementar, denominação oficial dos fundos de pensão) tiveram o maior superávit desde 2015, com R$ 26,6 bilhões.

Segundo Luís Ricardo Martins, presidente da Abrapp, esses resultados positivos confirmaram a solidez do sistema, mesmo diante das dificuldades trazidas pelo covid-19. Ele lembrou que esses dados ajudam o setor a manter o pagamento de seus participantes sempre em dia, num total de R$ 70 bilhões por ano.

Novembro foi o mês em que os ativos das EFPCs voltaram a atingir a casa do trilhão, com R$ 1.018 trilhão (13,7% do PIB brasileiro) especificamente. A carteira consolidada dos Fundos de Pensão teve resultado de 4,51% no mês, o melhor retorno registrado no ano. A Renda Fixa, que representa 72,7% dos ativos, rentabilizou 1,69% no mês e a Renda Variável, com aumento na participação para 20,1% dos recursos da carteira consolidada, teve retorno de 17,02% em novembro. Verificamos que o valor do superávit é o maior registrado desde 2015 e o déficit, o menor desde 2019.

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Acesse aqui o Consolidado Estatístico (PDF).

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