Projeto de Lei para setor de seguros tem votação adiada

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A Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal adiou a votação do projeto de lei complementar (PLC) 29/2017, que estabelece um novo marco legal para o setor de seguros privados no Brasil. O pedido de vista coletiva foi apresentado pelo senador Sergio Moro (União-PR) na última quinta-feira (13), gerando expectativas e debates sobre o futuro da legislação que está em tramitação no Congresso Nacional há quase sete anos.

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O PLC 29/2017, com seus 129 artigos meticulosamente elaborados, representa um acontecimento histórico para o mercado de seguros privados brasileiro. Mais do que uma simples atualização legislativa, o projeto ambiciona uma revolução, revogando os 49 artigos do Código Civil Brasileiro (CCB) relacionados ao tema e abrindo caminho para uma nova era de modernidade, competitividade e dinamismo.

No entanto, o advogado Lucio Roca Bragança, sócio do escritório Agrifoglio Vianna Advogados, destaca as críticas ao Projeto de Lei PLC 29/2017, ressaltando a oposição de várias entidades do setor, como Abecor, Fenaber, ABGR e Abinsurtech. Segundo Lucio, “essas entidades rejeitam integralmente o PL ou, pelo menos, alguns de seus pontos mais significativos”.

Um dos pontos polêmicos do projeto é a regulamentação do resseguro, porque os governos tradicionalmente não regulamentam nos mercados internacionais são contratos entre agentes idênticos.

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“O projeto pretende disciplinar este contrato, com pontos muito difíceis de serem aceitos, como a regulação de sinistros apenas pela seguradora.”

A nova lei ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República. É importante que os segurados leiam atentamente as condições gerais de seus contratos de seguro para verificar os prazos e procedimentos específicos para o pagamento de sinistros. Em caso de dúvidas ou problemas, os segurados podem procurar a Ouvidoria da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) ou o Procon.

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