Sem seguro para aeronave agrícola, empresário poderia ter perdido R$4 milhões

Empresário sofreu queda de aeronave e afirma que a perda operacional de R$ 4 milhões colocaria em risco sua empresa, se não tivesse cobertura de seguro

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O empresário Ricardo Cavina é proprietário da Vale do Paranapanema Aviação Agrícola e possui uma frota de sete aeronaves que operam diariamente, na Região de Assis, interior de São Paulo. Há menos de um ano, um acidente aéreo quase interrompeu sua trajetória de sucesso, que se iniciou em 1982 com seu pai. Entretanto, Cavina tinha acabado de segurar sua aeronave e foi totalmente ressarcido pela seguradora, mas ele afirma que a perda operacional de R$ 4 milhões poderia ter colocado em risco sua empresa.

“A Camila, da VOKAN Seguros, tinha insistido comigo para realizar o seguro da aeronave. Eu fiquei em dúvida, porque a taxa de seguro havia aumentado bastante, fui adiando, mas no dia 30 de dezembro eu fiz o aceite do seguro por e-mail. A aeronave caiu no dia 31 de dezembro e teve perda total, graças a Deus sem óbito. Se eu não tivesse aceitado a proposta, teria um enorme prejuízo e não sei se conseguiria continuar operando”, afirma Cavina.

A rapidez no ressarcimento também foi fundamental para manter a saúde financeira da empresa. “A VOKAN cuidou de toda a documentação e regulação do sinistro. Não precisei pagar nenhuma parcela do financiamento, não me descapitalizei por conta do acidente. Em 30 dias, todo o prejuízo estava coberto.”

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A aviação agrícola tem características próprias. Cerca de 60% de sua atividade vai para adubação da cana de açúcar, milho, soja, mandioca, eucalipto e é fundamental para a produtividade do campo. Além disso, é responsável pela aplicação do maturador, que inibe a vegetação e amadurece a safra mais rapidamente, garantindo maior lucratividade. “A aviação agrícola é importante para o agribusiness. Há casos, como na produção de mandioca, que temos o prazo de um dia para combater uma praga com inseticidas. Caso contrário, a safra toda pode ser perdida.”

A formação do piloto para aviação agrícola também exige especialização própria. O aluno começa com a formação de piloto privado, piloto comercial e depois se especializa para se tornar piloto de aviação agrícola. Cavina mesmo possui sete mil horas de voo e ainda pilota suas aeronaves. “Antigamente, a aviação agrícola era um mito. Hoje, ela é superespecializada e se desenvolveu acompanhando a evolução do agribusiness brasileiro.”

Para a diretora comercial da VOKAN Seguros, Camila Diniz, a experiência bem-sucedida de Cavina deve nortear outros operadores. “Ter a frota segurada, sob a tutela de um corretor especializado, é fundamental para manter a saúde da operação e a segurança financeira.”

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